Pandemia sorri para o lucro dos grandes bancos brasileiros

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Publicado Quinta, 05 de Agosto de 2021 às 13:16, por: CdB

O lucro líquido recorrente de Banco do Brasil (BB), do Bradesco, do Itaú Unibanco e do espanhol Santander Brasil, somado, extrapolou a casa dos R$ 22 bilhões no segundo trimestre, quantia 63,6% frente o ano passado. O desempenho confere com a média de R$ 21,265 bilhões estimada para o período.

Por Redação - de São Paulo
A pandemia do vírus SarsCov-2 sorriu para os grandes bancos brasileiros. As barreiras impostas ao organismo ajudaram a recuperar as casas bancárias do tombo sofrido após a adoção das medidas de contenção da covid-19, no segundo trimestre. As duas ondas da pandemia, até agora, não causaram o descontrole dos níveis de calotes dos clientes e o volume de dinheiro a ser emprestado, com taxas de juros estratosféricas, aumentou no período.
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Os bancos brasileiros lucraram como nunca durante a pandemia de covid-19
O lucro líquido recorrente de Banco do Brasil (BB), do Bradesco, do Itaú Unibanco e do espanhol Santander Brasil, somado, extrapolou a casa dos R$ 22 bilhões no segundo trimestre, quantia 63,6% frente o ano passado. O desempenho confere com a média de R$ 21,265 bilhões estimada para o período, de acordo com seis casas consultadas (BTG Pactual, Itaú BBA, Bank of America (BofA), JPMorgan, UBS BB e Santander) pelo diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo (OESP), em pesquisa divulgada nesta quinta-feira. “No caso do Santander, uma pequena diferença nas estimativas do mercado foi vista diante da segregação das operações da sua empresa de maquininhas, a Getnet. O banco recalculou seu balanço sem o suporte deste negócio, que ganhará carreira solo”, segundo o OESP.

Inadimplência

Ainda de acordo com a pesquisa, “dentre os motores para os resultados dos grandes bancos brasileiros no segundo trimestre esteve o crédito, confirmando o maior apetite dos pesos pesados do sistema financeiro brasileiro. Para o segundo semestre, a expectativa é de que os empréstimos tenham ainda mais vigor, sobretudo, em linhas sem garantias atreladas, cujo risco é maior, mas os ganhos também”. — O aumento dos juros será repassado ao crédito. Não tem como não fazê-lo. Esse repasse é certo na taxa de juros da atividade bancária — disse a jornalistas o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, pela manhã. O custo do crédito, de acordo com os bancos consultados, seguiu melhorando no segundo trimestre, o que também beneficiou os resultados no período. A expectativa dos banqueiros é de que a inadimplência, em níveis recordes de baixa, suba nos próximos trimestres, mas em ritmo controlado, retomando o período pré-pandemia.
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