Papa Francisco pede dignidade e justiça aos trabalhadores do mundo

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Publicado Sexta, 01 de Maio de 2020 às 14:41, por: CdB

O papa Francisco ressaltou, principalmente, os trabalhadores informais, "com uma retribuição mínima por muitas horas trabalhadas", como por exemplo as empregadas domésticas exploradas, sem proteção social ou reforma.

Por Redação, com Ansa - de Roma
Na data em que é comemorado o Dia do Trabalhador, o papa Francisco pediu, nesta sexta-feira, “emprego digno para todas as pessoas do mundo”. Durante a missa na Casa Santa Marta, no Vaticano, o Pontífice celebrou a festa litúrgica de São José Operário fazendo um apelo por todos os trabalhadores "para que não falte emprego a nenhuma pessoa, todos sejam justamente remunerados e possam desfrutar da dignidade do trabalho e da beleza do descanso".
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Aos pés de Santa Maria, o papa Francisco reza pela justiça social, no mundo
Na homilia, o líder da Igreja Católica destacou a dignidade do trabalho no pensamento cristão, no qual é classificado como uma "vocação recebida por Deus". — O trabalho dá a dignidade. Dignidade tão pisoteada na história. Ainda hoje existem muitos escravos, escravos do trabalho para sobreviver. Trabalhadores forçados, mal pagos, com a dignidade pisoteada. Tira-se a dignidade das pessoas — lamentou.

Dignidade

O papa Francisco ressaltou, principalmente, os trabalhadores informais, "com uma retribuição mínima por muitas horas trabalhadas", como por exemplo as empregadas domésticas exploradas, sem proteção social ou reforma. — Isso acontece aqui. É pisar na dignidade humana. Qualquer injustiça que se faz ao trabalhador é pisotear a dignidade humana — insistiu.

Justiça

Francisco ainda lembrou dos bons empresários, que não querem demitir as pessoas, que protegem os trabalhadores como se fossem "filhos". Com isso, rezou a São José para que ajude todos a "lutar pela dignidade do trabalho, trabalho para todos e seja trabalho digno, não trabalho escravo". — Hoje, nos unimos a tantas pessoas crentes e não-crentes que celebram este dia do trabalhador, por aqueles que lutam para ter justiça no trabalho — concluiu o papa,
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