Percentual de mulheres chefes de famílias cresceu 30%

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Publicado Terça, 13 de Abril de 2004 às 18:08, por: CdB

No início da década passada, a proporção de mulheres que se declaram pessoas de referência das famílias era da ordem de 22% e esse percentual chegou a quase 29%, em 2002, representando um crescimento de quase 30%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD/2002), do IBGE.

A pessoa de referência é aquela desempenha o papel de responsabilidade pela família ou chefia a unidade familiar. Os dados da pesquisa, segundo a Agência Brasil, revelaram a existência de 14,6 milhões de famílias em todo o país cuja pessoa de referência é uma mulher.

Mas, apesar da tendência de crescimento, é importante considerar diferenças regionais, acentuando o fenômeno nas regiões metropolitanas das grandes cidades. A região da Grande Salvador apresentou o maior destaque, com 42,2% do número de "mães-de-família".

Quando se analisa o número de mulheres que desempenham o papel principal e que continuam sendo acompanhadas pelos maridos, o que surpreende é o aumento registrado de 4,2% em 1992, para 11,5% em 2002. Mesmo com a participação ativa das mulheres, o padrão do homem como responsável pela família ainda predomina no país, em 71,6% dos casos.

Na casa de dona Maria das Graças Souza, quem manda é o marido, mecânico aposentado, José Roberto Garcia Souza. Ele recebe mensalmente de R$ 240,00, renda que é dividida entre todos os filhos, num total de seis adultos e duas crianças. Eles moram em Taguatinga, cidade satélite de Brasília, numa casa própria, conseguida com as economias do ex-mecânico.

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