Nova pesquisa mostra Temer com 90% de rejeição junto aos eleitores

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Publicado Sexta, 31 de Março de 2017 às 11:43, por: CdB

Os brasileiros que avaliam o governo Temer, segundo a pesquisa, como ruim ou péssimo subiu de 46% em dezembro para 55% em março

 

Por Redação - de Brasília

 

Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI)/Ibope, divulgada nesta sexta-feira, mostra que a avaliação do governo de Michel Temer, que assumiu o governo após o golpe jurídico-parlamentar, em Maio último, é cada vez pior junto à população. O estudo mostra, ainda que, entre os eleitores, 79% não confiam em Michel Temer. No último levantamento, em dezembro do ano passado, o percentual era de 72%.

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Sem tempo e perdendo apoio no Congresso, Temer perde cada vez mais apoio popular, segundo pesquisa

Outros 73% desaprovam o modo de governar de Michel Temer. O índice que também subiu em relação à pesquisa anterior, registrou percentual de 64%. Os brasileiros que avaliam o governo Temer como ruim ou péssimo subiu de 46% em dezembro para 55% em março.

Por região, Michel Teme é dos mais rejeitados também. A região Nordeste apresenta o maior percentual dos que avaliam o governo como ruim ou péssimo (67%). Mais de 10 pontos percentuais acima da segunda região com pior avaliação (Sudeste, com 52%).

Popularidade

Segundo a CNI, a queda na popularidade pode ser explicada pelo forte ajuste fiscal e as reformas propostas pelo governo federal. “Não podemos deixar de considerar a questão econômica”, afirma o estudo.

— Há uma correlação muito forte entre a popularidade do governo e a situação econômica do país. Por mais que tenhamos sinais de queda da inflação, a população precisa ver isso no supermercado. O resultado desemprego continua a subir e, com essa elevada taxa de desemprego, há uma insatisfação popular muito grande, Uisso reflete de forma muito forte na avaliação do governo — afirmou Renato Fonseca, gerente-executivo da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI.

Pesquisa por área

Quando a avaliação é feita por área de atuação do governo, as políticas com melhor avaliação são meio ambiente, educação e combate à inflação. As áreas com o pior avaliação são impsotos, taxa de juros, segurança pública e saúde. 

Na comparação ao primeiro mandato do governo de Dilma Roussef, 38% dos brasileiros consideram que o governo é igual, 41% acredita que está pior e 18% avaliam como melhor.

A pesquisa da CNI-Ibope ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios, entre 16 e 19 de março.

Em relação à expectativa ao restante do governo, 52% avaliam como ruim ou péssimo. Outros 28% apontam como regular, 14% ótimo ou bom e 6% não sabem ou não responderam. Em dezembro de 2016, 43% avaliaram como ruim ou péssimo, 32% regular, 18% ótimo ou bom e 7% não sabiam ou não responderam.

Sem comentário

Diante dos piores índices já obtidos por um mandatário, na História moderna do país, resta pouco espaço para justificativas. A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom-PR) informou que não vai comentar a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria feita pelo Ibope (CNI/Ibope).

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