PF investiga corrupção e fraudes em contratos no Porto de Santos

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Publicado Quarta, 31 de Outubro de 2018 às 08:50, por: CdB

Segundo o MPF, as fraudes ocorreram principalmente em serviços de digitalização de documentos e dragagem.

Por Redação, com Reuters - de São Paulo

A Justiça Federal de Santos decretou sete mandados de prisão, a pedido da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, contra pessoas suspeitas de participação em um esquema de corrupção e fraudes em contratos do Porto de Santos e da Secretaria de Portos do Ministério dos Transportes que somam 80 milhões de reais, informou o MPF nesta quarta-feira.
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Vista geral do Porto de Santos, São Paulo
O presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), empresa que administra o Porto de Santos, José Alex Oliva, foi preso no Rio de Janeiro como parte da chamada operação Tritão, de acordo com a TV Globo. O MPF, que não nomeou os alvos dos mandados de prisão, disse que os suspeitos com prisão decretada são ligadas à Codesp e a empresas de tecnologia vencedoras de contratos fraudados. Além das prisões, foram expedidos 21 mandados de busca e apreensão a serem cumpridos nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará, além do Distrito Federal. – A investigação apura a atuação de uma organização criminosa, que por meio de corrupção, formou cartel e fraudou licitações em contratos de Informática no Porto de Santos e na Secretaria de Portos do Ministério dos Transportes. Os contratos fraudados somam R$ 80 milhões – disse o MPF em comunicado.

MPF

Segundo o MPF, as fraudes ocorreram principalmente em serviços de digitalização de documentos e dragagem. Em nota separada, a Polícia Federal disse que as investigações começaram em setembro de 2016 devido a um vídeo “no qual um assessor do presidente da Codesp confessava a prática de diversos delitos ocorridos no âmbito daquela empresa”. Além do MPF e da PF, também participaram das investigações a Controladoria Geral da União (CGU), o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Receita Federal. A Codesp não respondeu de imediato a um pedido de comentário sobre a investigação, assim como o Ministério dos Transportes, Portes e Aviação Civil.
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