Com a consolidação, o crescimento da economia naquele ano passou de 1% para 1,3%, totalizando R$ 6,583 trilhões.
Por Redação, com ABr – de Brasília
O Produto Interno Bruto do Brasil (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) cresceu 1,3% em 2017, anunciou nesta sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), após uma análise mais detalhada sobre o movimento da economia naquele ano, que interrompeu a recessão de 2015 e 2016.

O instituto acompanha e publica trimestralmente os resultados do PIB, mas, após essa divulgação, os pesquisadores continuam a atualizar a metodologia e reunir informações mais detalhadas, como balanços de empresas e dados da Receita Federal, que servem para produzir um estudo mais amplo sobre a economia.
Com a consolidação, o crescimento da economia naquele ano passou de 1% para 1,3%, totalizando R$ 6,583 trilhões.
A Agropecuária, com crescimento de 14,2% no ano, respondeu por 0,8 ponto percentual dos 1,3% de crescimento do VAB. O setor de Serviços contribuiu com 0,6 ponto percentual, enquanto a Industria teve contribuição negativa de – 0,1 ponto percentual.
Os principais produtos responsáveis pelo aumento da produção da atividade Agropecuária foram o milho e a soja, com crescimento em volume de 57,0% e 19,6%, respectivamente. As exportações de produtos agrícolas e de seus derivados foram as principais responsáveis pelo aumento da produção, tendo crescido 37,6% no caso do milho, 32,1% no caso da soja e 23,4% para o conjunto dos produtos agropecuários.
A Indústria teve sua quarta queda anual consecutiva (-0,5%). No entanto, dos grupos de atividades que compõem a Indústria, as Indústrias extrativas, Indústrias de transformação e Eletricidade e gás apresentaram crescimento em 2017, sendo a queda do conjunto da Indústria explicada unicamente pelo recuo de 9,2% no VAB da atividade Construção.A taxa de investimento (Formação Bruta de Capital Fixo), que havia sido de 15,6%, caiu para 14,6% com a análise mais ampla, o menor patamar desde 1995.
Mais informações podem ser conferidas no Sistema de Contas Nacionais do IBGE, que inclui uma série completa desde 2000.