Polícia apreende celulares na casa da deputada Flordelis

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Publicado Quarta, 26 de Junho de 2019 às 11:54, por: CdB

A Polícia Civil apreendeu nesta quarta-feira cerca de 20 celulares na casa da deputada federal Flordelis (PSD-RJ), em Pendotiba, Niterói, região metropolitana do Rio.

Por Redação, com agências de notícias - do Rio de Janeiro

A Polícia Civil apreendeu nesta quarta-feira cerca de 20 celulares na casa da deputada federal Flordelis (PSD-RJ), em Pendotiba, Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. O lugar foi o local da morte do pastor Anderson do Carmo, marido da parlamentar, na madrugada do dia 16 deste mês.
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A deputada federal Flordelis, fala sobre a morte de seu marido, o pastor Anderson do Carmo
Não há informações se a Polícia Civil encontrou o celular de Anderson. O aparelho da vítima está entre um dos objetos procurados nas últimas buscas feitas na residência. Alguns celulares foram apreendidos no dia 18 durante visita dos investigadores da Polícia Civil na casa da deputada. Além dos aparelhos, os agentes também encontraram uma arma em cima do armário de um dos filhos biológicos da parlamentar. Além da arma e dos celulares, a polícia recolheu as imagens das câmeras de segurança da casa para tentar identificar o assassino de Anderson. Os investigadores trabalham com a hipótese principal de execução.

Crime

A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) pediu na terça-feira que seja feita justiça no caso do assassinato de seu marido, pastor Anderson do Carmo, morto a tiros no último dia 16, na casa do casal, em Niterói. Ela falou com jornalistas e não descartou a participação de dois de seus filhos, Flávio dos Santos e Lucas dos Santos, no crime. Disse que, se for isso for provado, eles devem ser punidos. – Se for provado que foram os meus filhos, eu quero que eles sejam punidos, quero justiça. Seja quem for que cometeu tal ato. Quero justiça pelo o que aconteceu ao meu marido – desabafou a parlamentar, que também é cantora gospel e juntamente com o marido coordenava o ministério Flordelis Cidade do Fogo, com três templos no estado do Rio. A Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) chegou a informar que Flávio havia confessado ter atirado seis vezes contra Anderson, mas a defesa do acusado, que se encontra preso temporariamente, afirmou que a confissão não é válida, pois não teria sido feita na presença de advogados. Perguntada sobre qual seu sentimento sobre a possibilidade do filho ter cometido o crime e se "botaria a mão no fogo por ele", Flordelis disse que ainda não o viu depois de preso, mas que ele não mentiria para ela. – Meu maior desejo hoje seria ver o meu filho Flávio. Eu tenho certeza que, para mim, ele diria a verdade, sim ou não. (Sobre) colocar a mão no fogo, eu prefiro agora não responder isso. Porque eu não sei. Mesmo sendo mãe, a gente não está no coração das pessoas. Mas eu não acredito (que ele fez isso) – a deputada, que interrompeu várias vezes a entrevista coletiva para conter a emoção. Questionada sobre qual seria o recado para os dois filhos que estão presos, Flordelis pediu que eles seguissem os ensinamentos dados por ela e que não mentissem. Flávio é acusado de terfeito os disparos e Lucas, de ter adquirido a arma ilegalmente. – Que sejam verdadeiros sempre. Que digam a verdade sempre. Dizer para eles que a nossa família está sofrendo muito. Os irmãos estão sofrendo muito. Eu estou sofrendo muito. Nenhuma mãe cria um filho para ter esse tipo de acusação. É muito duro para uma mãe. E mais duro ainda é ser incriminada por atos que os filhos cometeram. desabafou.

Celulares

A parlamentar disse que não sabe onde está o seu aparelho celular nem o do marido. Explicou que muitas pessoas passaram pela casa após o crime e que inclusive alguns objetos sumiram. Disse que uma fogueira foi feita no quintal apenas para queimar capim, que estava alto. Ela reafirmou ainda confiança no marido, dizendo que "botava a mão no fogo por ele". Flordelis foi interrogada, na segunda-feira, por quase 10 horas. Ela disse que não poderia dar maiores detalhes sobre uma pistola encontrada pela polícia no quarto do filho Flávio, pois isso fazia parte do sigilo da investigação.æ
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