Polícia apura se crime em Duque de Caxias foi causado por racismo

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Publicado Terça, 24 de Abril de 2018 às 12:07, por: CdB

Segundo o Disque Denúncia, o homem não aceitava que Emanuel namorasse sua filha, por ele ser negro. Por isso, teria pedido aos integrantes da quadrilha armada que controla a venda de drogas na comunidade da Rua Sete que matassem o genro

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense investiga se o assassinato de Emanuel de Oliveira Reis, de 20 anos, em Duque de Caxias, em 18 de abril, foi provocado por racismo. De acordo com o Disque Denúncia, o sogro de Emanuel, Raimundo Nonato Ferreira Neves, de 60 anos, é acusado de pedir a criminosos que matassem o genro.

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Polícia apura se crime na Baixada Fluminense foi causado por racismo

Segundo o Disque Denúncia, o homem não aceitava que Emanuel namorasse sua filha, por ele ser negro. Por isso, teria pedido aos integrantes da quadrilha armada; que controla a venda de drogas na comunidade da Rua Sete que matassem o genro.

Andréa Camargo Faria, de 42 anos, apontada pela polícia como chefe da quadrilha; foi presa no dia anterior. Ela é acusada de ser a mandante da execução de Emanuel. O Plantão Judiciário decretou, no último domingo; as prisões temporárias, de 30 dias, de Raimundo Nonato e de Andréa.

O Disque Denúncia oferece recompensa de R$ 1 mil por informações; que levem à prisão de Raimundo Nonato.

Torcedor do Botafogo

Policiais civis prenderam na segunda-feira Wallace Costa Mota; conhecido como Tabajaras. Ele é acusado de envolvimento na morte do torcedor do Botafogo Diego Silva dos Santos, de 28 anos; em fevereiro do ano passado.

Segundo a Polícia Civil, Wallace estava foragido desde março de 2017. De acordo com o laudo do Instituto Médico-Legal; o torcedor botafoguense morreu depois deter sido perfurado várias vezes por torcedores do Flamengo; com um espeto de churrasco. A arma do crime tinha sido furtada de um bar perto do Engenhão.

O assassinato ocorreu antes de um jogo entre Flamengo e Botafogo, pelo Campeonato Carioca, no entorno do Estádio Nilton Santos, o Engenhão, no Engenho de Dentro, na zona norte da cidade. Tabajaras, que é ex-presidente da Torcida Jovem Fla, foi um dos oito denunciados pelo Ministério Público à Justiça, acusados da morte de Diego.

 
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