Polícia deflagra ação de combate a milicianos no Rio

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Publicado Quinta, 19 de Abril de 2018 às 08:19, por: CdB

A operação teve apoio de agentes da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança, das Delegacias de Homicídios da Capital, da Baixada Fluminense e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado

Por Redação, com ABr - de Brasília:

Policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e de Inquéritos Especiais (Draco/IE) deflagraram na manhã desta quinta-feira a operação Negócios Paralelos, que tem como objetivo o cumprimento de 22 mandados de prisão preventiva e 29 de busca e apreensão contra integrantes de uma milícia da Zona Oeste da cidade, mas com atuação expandida para os municípios de Nova Iguaçu e Seropédica, na Baixada Fluminense. 

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Os integrantes da quadrilha expandiram suas atividades criminosas para os dois municípios da Baixada Fluminense

A operação teve apoio de agentes da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança; das Delegacias de Homicídios da Capital, da Baixada Fluminense e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado.

As informações foram divulgadas pela Secretaria de Segurança; e indicam que o grupo de milicianos tem como área central de atuação a localidade de Jesuítas; em Santa Cruz, na Zona Oeste. Os integrantes da quadrilha expandiram suas atividades criminosas para os dois municípios da Baixada Fluminense. 

A operação

A operação se baseou em mandados de prisões preventivas e de busca; e apreensão expedidos pela 2ª Vara Criminal de Santa Cruz e 1ª Vara Criminal de Nova Iguaçu; a partir de investigações conduzidas pela Draco/IE e que tiveram início em junho de 2017; a partir de uma diligência realizada na comunidade Km 32, em Nova Iguaçu, depois que milicianos atacaram a tiros os policiais.

Foram apreendidos no local 15 veículos com placas "clonadas" e quatro armas de fogo, além de rádios comunicadores e coletes balísticos utilizados pelos criminosos. 

– As investigações revelaram que a organização criminosa é liderada por Danilo Dias Lima, vulgo Tandera; e tem como principais fontes de renda a exploração de comerciantes, por meio da cobrança da “taxa de segurança”; monopólio da distribuição de cigarros contrabandeados; exploração da distribuição clandestina de TV a cabo e comercialização de botijões de gás – diz a nota.

Integrantes da organização

No início deste mês, segundo as informações da Secretaria de Segurança, três integrantes da organização; identificados como Anderson Santos, o Cheetos; Márcio Martins, conhecido como Tui, e Felipe Oliveira, conhecido como Cumbaca - morreram em confronto; com policiais civis durante ação policial realizada no Sítio Três Irmãos , em Santa Cruz.

Foi apurado que os três atuavam como seguranças de Danilo Dias Lima, vulgo Tandera. Eles tinham mandados de prisão preventiva; decretados a partir de informações reunidas em investigações da Draco, conclui a nota.

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