Polícia deflagra operação contra milicianos que atuam na Zona Oeste

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Publicado Quinta, 25 de Novembro de 2021 às 11:12, por: CdB

A Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) prendeu seis milicianos e interditou estabelecimentos de venda irregular de gás e provedores clandestinos de internet na comunidade do Terreirão, também na Zona Oeste, e em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Por Redação, com ACS - de Rio de Janeiro

A Força-Tarefa da Polícia Civil de combate às milícias realiza uma operação em bairros da Zona Oeste da capital do Rio e na Baixada Fluminense, nesta quinta-feira. Até o momento, 26 pessoas foram presas.
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Polícia Civil deflagra operação contra milicianos que atuam na Zona Oeste e na Baixada Fluminense
A ação é coordenada pelo Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) e pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO) e tem como objetivo asfixiar as fontes de renda e interromper comércios e serviços ilegais, que geram grande lucro e são explorados pela organização criminosa. A operação conta com informações do Disque Denúncia. A Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), a Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) e a DRACO apreenderam granadas, artefatos explosivos, carregadores de fuzil e munições de fuzil, em Santa Cruz, na Zona Oeste. A Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) prendeu seis milicianos e interditou estabelecimentos de venda irregular de gás e provedores clandestinos de internet na comunidade do Terreirão, também na Zona Oeste, e em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) prendeu 12 responsáveis por comercializar produtos falsificados explorados pela milícia em Nova Iguaçu. A Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) prendeu sete responsáveis por ferros-velhos explorados pela milícia também em Nova Iguaçu e na região da Gardênia Azul, na Zona Oeste. A Divisão de Capturas da Polícia Interestadual (DC-Polinter) prendeu um responsável por execuções da milícia de Bangu, com mandado de prisão por homicídio em aberto. Entre os crimes investigados estão exploração de atividades ilegais controladas pela milícia; cobranças irregulares de taxas de segurança e de moradia; instalações de centrais clandestinas de TV a cabo e de internet (gatonet/gatointernet); armazenamento e comércio irregular de botijões de gás e água; empresas de GNV ilegais; parcelamento irregular de solo urbano; exploração e construções irregulares, areais e outros crimes ambientais; comercialização de produtos falsificados; contrabando; descaminho; transporte alternativo irregular; estabelecimentos comerciais explorados pela milícia e utilizados para lavagem de dinheiro, entre outras ilegalidades.

Coleiras de choque para cães

Policiais civis da 11ª DP (Rocinha) prenderam um comerciante e seu filho por contrabando, na terça-feira. Eles eram responsáveis por duas lojas, localizadas na Rocinha e no Centro do Rio, que vendiam coleiras de choque para cães. A ação ocorreu em conjunto com a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Seappa). Nos estabelecimentos foram encontradas 26 coleiras, todas apreendidas pelos agentes. Os equipamentos estavam expostos nas vitrines, à vista de qualquer transeunte. A venda ou uso dessas coleiras estão proibidos no estado do Rio de Janeiro desde março deste ano, por meio da Lei N° 9.197/2021. A comercialização não pode ocorrer em lojas físicas e nem por meio de lojas virtuais. Essas prisões são um desdobramento de outra ação conjunta que teve como objetivo apurar o uso dessas coleiras em uma hospedagem de animais na Estrada da Gávea. Nesta mesma semana, duas pessoas foram indiciadas pela 11ª DP por maus-tratos a animais.
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