Em um comunicado, a polícia disse que o protesto marcado para sábado pode criar problemas nas ruas, já que os manifestantes pretendem marchar perto de instituições públicas e pontos turísticos.
Por Redação, com Reuters – de Paris/Barcelona
A polícia francesa proibiu nesta sexta-feira uma manifestação antigoverno dos Coletes Amarelos planejada para este final de semana no centro de Paris.

Em um comunicado, a polícia disse que o protesto marcado para sábado pode criar problemas nas ruas, já que os manifestantes pretendem marchar perto de instituições públicas e pontos turísticos e de compras.
O movimento
Desde que o movimento dos Coletes Amarelos começou, em novembro de 2018, as manifestações acabaram em violência e choques com o batalhão de choque muitas vezes.
Embora a escala dos protestos tenha diminuído desde o auge das manifestações em dezembro de 2018, os manifestantes continuaram a se reunir aos sábados para protestar contra o governo do presidente Emmanuel Macron, cujas políticas dizem favorecer os membros mais ricos da sociedade.
Catalunha
O líder regional da Catalunha Quim Torra disse à agência inglesa de notícias Reuters nesta sexta-feira que quer combinar uma data para um referendo de independência durante as conversas com o governo espanhol, argumentando que o caminho da região rumo à secessão é “irreversível”.
A Catalunha é um tema predominante da política espanhola desde que declarou independência brevemente em outubro de 2017, na esteira de um referendo que os tribunais consideraram ilegal, o que desencadeou a maior crise política do país em décadas.
Na quinta-feira, Torra se encontrou com o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, que rejeita qualquer manobra separatista, mas concordou em conversar com líderes catalães para debater o futuro da região rica do nordeste do país.
– Seremos independentes – disse Torra em uma entrevista no palácio regional de governo do século 15 em Barcelona. Ele não quis falar em datas, mas disse acreditar que o caminho para a independência da Catalunha é “absolutamente irreversível”.
Madri tem descartado qualquer referendo de independência ou anistia para líderes separatistas catalães que foram condenados à prisão ou deixaram o país após a declaração de independência.
Mas Torra disse que quer discutir uma data para um referendo de independência e obter resultados sobre os dois assuntos em uma reunião no final deste mês com o governo espanhol, que Sánchez e ele presidiriam.
– Vamos conversar sobre como resolver as raízes do conflito… isso significa deixar o povo catalão decidir seu próprio futuro de forma democrática e pacífica – afirmou.