O casal foi preso na casa onde morava no Grajaú durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão feito pela especializada.
Por Redação, com ACS – de Rio de Janeiro
A Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (DEAT) prendeu na manhã desta quinta-feira um casal de Venezuelanos suspeito de tráfico internacional de pessoas surdas-mudas.
O casal foi preso na casa onde morava no Grajaú durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão feito pela especializada. Foram apreendidos no local passaportes, documentos e cartões dos estrangeiros vítimas e centenas de folhetos que eram distribuídos pelos surdos-mudos nas ruas.
De acordo com as investigações da DEAT o esquema consistia em trazer surdos-mudos venezuelanos daquele país para o Brasil com promessa de emprego e ganhos financeiros. Ao chegarem ao Rio de Janeiro os surdos-mudos eram obrigados a esmolar nas ruas para pagar suas despesas de viagem e estadia no Rio de Janeiro. Eles eram mantidos na casa em situação análoga à escravidão. Há a estimativa que o casal conseguia arrecadar cerca de R$ 500 por dia durante semana e até R$ 200 por dia nos finais de semana.
Arma de fogo
Policiais da 93ª DP (Volta Redonda) prenderam, na quarta-feira, em Barra Mansa, um homem, em cumprimento a mandado de prisão condenatória, expedido pelo Juízo da 3° Vara Criminal da Comarca de São Gonçalo, pelo crime de porte de arma de fogo calibre restrito.
Segundo os agentes, o acusado compareceu a unidade policial confecção de um registro de extravio de documento e após pesquisas de praxe, constatou-se a existência de mandado em aberto. Ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da justiça.
Arma que matou Marielle
Agentes da Polícia Civil do Rio de Janeiro e integrantes do Ministério Público (MP) realizaram inspeção em cisternas de um condomínio em Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade, território com forte presença miliciana.
O objetivo era checar informações da possível localização da arma usada na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Mergulhadores inspecionaram 27 cisternas do local, mas a arma não foi encontrada.
Durante a ação, os policias apreenderam munições e carregador de pistola. Um carro de luxo foi levado para verificação e perícia. A operação foi realizada na manhã de quarta-feira.
Marielle e Anderson foram mortos na noite de 14 de março de 2018, em uma emboscada no Centro do Rio, quando um carro emparelhou com o veículo em que ambos estavam, e um atirador fez 13 disparos.
Duas pessoas estão presas pelo crime: os ex-policiais militares Élcio Queiroz e Ronnie Lessa, mas, até hoje, não se conhecem nem os motivos, nem os mandantes do crime.