Polícia do Rio faz operação contra grupo que vende drogas por aplicativo

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Publicado Sexta, 17 de Setembro de 2021 às 09:07, por: CdB

Os alvos da operação usavam criptomoedas como recebimento de valores, pagamento e movimentação, com o objetivo de evitar investigações policiais. O grupo também usava armas, como fuzis, para garantir sua proteção e contava com a segurança de um ex-policial militar.

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro

Policiais civis cumpriram, nesta sexta-feira, 18 mandados de prisão e 31 de busca e apreensão contra suspeitos de comércio de drogas ilícitas. Segundo a Polícia Civil, o grupo faz a venda por meio de aplicativo de mensagens e entregava o produto em vários bairros da cidade do Rio de Janeiro.
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Polícia faz operação contra grupo que vende drogas por aplicativo
Ainda de acordo com a Polícia Civil, os alvos da operação usavam criptomoedas como recebimento de valores, pagamento e movimentação, com o objetivo de evitar investigações policiais. O grupo também usava armas, como fuzis, para garantir sua proteção e contava com a segurança de um ex-policial militar. Os investigados responderão por associação para o tráfico. Alguns dos alvos da operação também responderão por tráfico de drogas, receptação e resistência qualificada. A Operação Batutinha conta com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).

Área disputada por milícias

O policiamento foi reforçado na zona oeste da cidade do Rio, após uma noite de tiroteios e incêndios de vans de transporte, ocasionados pela disputa entre dois grupos de milícias. A informação foi confirmada na quinta-feira pela assessoria da Polícia Militar (PM), que deslocou contingentes de vários batalhões para a região. Pelo menos sete vans foram incendiadas entre a noite de ontem e esta manhã nos bairros de Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, áreas controladas por grupos milicianos, que se dividiram recentemente, após a morte do criminoso Wellington da Silva Braga, conhecido como Ecko, baleado em confronto com a polícia, em junho deste ano. Por conta da violência na região, empresas de transporte coletivo tiraram os ônibus de circulação, deixando a população com poucas alternativas. O sistema de trens continua operando. O corredor Transoeste do BRT foi temporariamente interrompido no trecho da Avenida Cesario de Melo, afetando duas linhas de ônibus articulados, responsáveis pelo transporte de milhares de passageiros por dia. A PM informou que o reforço do policiamento visa a garantir o retorno do transporte coletivo, principalmente no final do dia, quando os trabalhadores voltam para casa.
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