De acordo com o comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Providência, uma equipe fazia patrulhamento de rotina na região, quando um disparo atingiu a perna de um dos agentes
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:
Um policial militar (PM) foi baleado na perna durante patrulhamento nesta sexta-feira no Morro da Providência, na região central do Rio.
De acordo com o comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Providência; uma equipe fazia patrulhamento de rotina na região; quando um disparo atingiu a perna de um dos agentes no momento em que passavam pela Rua Major Saião, por volta das 6h30.
O PM foi socorrido e levado às pressas para o Hospital Central da Polícia Militar, no bairro do Estácio.
O militar, cujo nome não foi revelado, é lotado na UPP Batan, na Zona Oeste; e estava deslocado para dar apoio ao patrulhamento repressivo no morro da Providência. O autor do tiro conseguiu fugir entre as vielas, sem ser localizado.
Segundo a UPP, o disparo foi isolado e os agentes não conseguiram identificar o autor da ação. A situação é normal nesta manhã na comunidade.
Operação
Policiais civis cumpriram nesta sexta-feira 50 mandados de prisão de suspeitos de envolvimento com a venda de drogas e roubos nas favelas do Fallet, Fogueteiro e Prazeres, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Os mandados têm como base um inquérito da Delegacia de Santa Teresa (7ª DP), responsável pela região.
Segundo a Polícia Civil, dois grupos da mesma facção controlam as favelas da região. Um deles é responsável pela venda de drogas no Fallet e no Fogueteiro; enquanto o outro controla o comércio de drogas ilícitas no Morro dos Prazeres.
A investigação
A investigação contou com vídeos gravados em bocas de fumo e fotos publicadas em redes sociais; em que os suspeitos ostentam armas. Entre os alvos estão Paulo Cesar Baptista de Castro, conhecido por Paulinhozinho, apontado como chefe da quadrilha que comanda o Fallet e o Fogueteiro; e Cláudio Augusto dos Santos, o Jiló, suspeito de chefiar a venda de drogas no Prazeres.
Segundo o titular da 7ª DP, delegado Robinson Gomes; além de coibir o tráfico de drogas nas comunidades, a operação tem o objetivo de prender autores de roubo de cargas, de residências; de veículos e de estabelecimentos comerciais.
A operação, chamada de Colina, contou com 300 agentes da Polícia Civil e tem o apoio do Batalhão de Ações com Cães (BAC), da Polícia Militar.