Preços nos supermercados têm variação negativa em março

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Publicado Quarta, 14 de Abril de 2004 às 17:25, por: CdB

A  taxa  de  variação  dos  preços  no  mês  março  de  2004  para  os  produtos  comercializados  nos  supermercados  foi  de  -0,31%,  valor  muito  próximo  da  taxa  registrada  em  fevereiro  (-0,48)  e  muito  abaixo  da  taxa  de  1,30%  de  março  do  ano  passado.    A  variação  de  preços  acumulada  no  ano  de  2004  está  em  -0,60%  e  nos  últimos  doze  meses  em  0,86%,  segundo  pesquisa  realizada  mensalmente  pelo  Índice  de  Preços  dos  Supermercados  (IPS-APAS/FIPE).

Os  preços  dos  alimentos  e  das  bebidas  apresentaram  uma  queda  de  -0,21%,  ficando  os  alimentos  com  -0,26%  e  os  não  alimentos  com  -0,08%.  As  bebidas  não  alcoólicas  tiveram  alta  de  0,3%,  as  alcoólicas  uma  queda  de  -0,13%,  os  artigos  de  limpeza  -  0,59%  e  os  produtos  de  higiene  e  beleza  -0,83%.  Os  preços  das  proteínas  continuam  em  queda  desde  o  mês  passado:  a  carne  bovina  teve  uma  queda  de  -2,4%,  as  carnes  suínas  -1,17%,  o  frango  -  2,7%e  o  pescado  teve  alta  de  1,21%.    O  preço  do  feijão  caiu  -2,35%  (depois  de  uma  alta  de  8,29%  em  fevereiro)  e  o  arroz  caiu  -4,89%.
Já  os  alimentos  industrializados  tiveram  uma  alta  de  0,29%.  O  açúcar  teve  queda  de  preço  de  -9,70%  e  no  mês  anterior  -13,61%,  acumulando  em  doze  meses  uma  queda  de  -41,18%.  O  óleo  de  soja  teve  alta  de  5,44%.  Os  preços  dos  produtos  in  natura  subiram  2,08%,  sendo  legumes  1,79%,  tubérculos  2,03%,  verduras  2,24%  e  ovos  7,45%.

Desde  agosto  do  Plano  Real,  o  IPC/  Fipe  variou  124,98%  contra  apenas  62,14%  do  IPS/APAS,  ou  seja,  praticamente  a  metade  da  variação.  Porém,  essa  comparação  tomada  a  partir  de  1999  mostra  um  IPC/  Fipe  de  43,22%  contra  um  IPS/APAS  de  35,04%.

Nos  supermercados  as  bebidas  não  alcoólicas  tiveram  uma  variação  de  preços  de  80%,  os  artigos  de  limpeza  de  88%,  os  artigos  de  higiene  e  beleza  de  36%  e  os  alimentos  industrializados  de  50%.  Já  o  índice  Fipe  apurou  altas  expressivas  nos  serviços  de  utilidade  pública,  combustíveis,  saúde  e  educação  com  variações  entre  200%  e  250%. 

Os  números  mostram  que  a  renda  do  consumidor  foi  dragada  pelos&nbs

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