Pressionado, Guedes admite inflação perto dos dois dígitos

Arquivado em:
Publicado Sexta, 10 de Setembro de 2021 às 12:34, por: CdB

Os preços dos combustíveis lideram a alta do IPCA, mas a aceleração, contudo, começou já no ano passado, com a elevação dos custos dos alimentos e repercussões do aumento das tarifas de energia elétrica, diante da pior crise hídrica que atinge o país em quase um século, segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS).

Por Redação - de Brasília
Apenas 24 horas depois que as pesquisas apontaram a disparada dos índices inflacionários, o ministro da Economia, empresário Paulo Guedes, reconheceu nesta sexta-feira que a pressão dos preços leva o Brasil ao pior momento econômico. A inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumula alta de 9,68%, segundo dados do IBGE.
paulo-guedes.jpg
Paulo Guedes, cada vez mais enfraquecido no cerne do governo, não sabe responder às perguntas mais difíceis
Os preços dos combustíveis lideram a alta do IPCA, mas a aceleração, contudo, começou já no ano passado, com a elevação dos custos dos alimentos e repercussões do aumento das tarifas de energia elétrica. — Inflação é uma questão chave. Eu acho que estamos no pior momento da inflação – disse o ministro durante painel do banco Credit Suisse.

Importação

Segundo afirmou, o processo de redução dos preços será lento: — Ela vai reduzir lentamente e vamos fechar o ano entre 7,5% e 8% porque ainda temos alguns avanços para fazer – afirmou. O ministro sugeriu ações como a reduzir tarifas de importação, fazendo alusão às discussões no âmbito do Mercosul, e de outras taxas, num movimento para abrir a economia. — Vamos reduzir (tarifas de importação), esse é o momento certo de aumentar a oferta, aumentar a integração nos mercados globais, e isso vai ajudar a controlar um pouco a escalada dos preços — concluiu.
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo