Previsão de viagem de Bolsonaro para Assembleia da ONU está mantida

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Publicado Sexta, 13 de Setembro de 2019 às 10:12, por: CdB

O período de afastamento de Bolsonaro da Presidência foi prorrogado na véspera por mais quatro dias por decisão médica.

Por Redação, com Reuters - de São Paulo Médicos retiraram nesta sexta-feira a sonda nasogástrica que o presidente Jair Bolsonaro vinha usando durante o pós-operatório após ter sido submetido a uma cirurgia para correção de hérnia, e a previsão de viagem do presidente em 22 de setembro para discursar na Assembleia-Geral da ONU se mantém, informou o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros.
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O período de afastamento de Bolsonaro da Presidência foi prorrogado na véspera por mais quatro dias por decisão médica.
De acordo com boletim médico do hospital Vila Nova Star sobre o estado de saúde do presidente lido pelo porta-voz, Bolsonaro apresenta boa evolução clínica e permanece sem dor, afebril e com melhora acentuada dos movimentos intestinais. Além da retirada da sonda, o presidente também teve reintroduzida uma dieta líquida, que havia sido suspensa quando da introdução da sonda, mas a alimentação endovenosa será mantida em paralelo enquanto se avalia a evolução do presidente, disse o médico Antônio Macedo, cirurgião que operou Bolsonaro no domingo, em entrevista coletiva no hospital ao lado do porta-voz. Segundo o médico, o presidente poderá receber alta e voltar de São Paulo para Brasília dentro de três a quatro dias, quando não necessitar mais da dieta parenteral (endovenosa). - Alta quando ele estiver sem a necessidade da parenteral e alimentando-se bem com a dieta líquida, que deve ocorrer nos próximos dias, daqui a uns três, quatro dias deve estar ocorrendo, mas cada momento é um momento especial que tem de ser avaliado, pensado, examinado - afirmou. O porta-voz da Presidência acrescentou que permanece em vigor o planejamento para a viagem de Bolsonaro a Nova York em 22 de setembro para participar da Assembleia Geral da ONU no dia 24, apesar de o período de afastamento de Bolsonaro da Presidência ter sido prorrogado na véspera por mais quatro dias por decisão médica. Inicialmente, o presidente retomaria o exercício do cargo nesta sexta-feira. O vice-presidente Hamilton Mourão está exercendo interinamente a Presidência. - O planejamento para Nova York permanece e pouco a pouco, quando nós nos aproximarmos da decolagem, do momento da viagem... nós iremos definindo esse planejamento. Sendo pragmático: o planejamento permanece, nós iremos a Nova York no dia 22 e o presidente discursará no dia 24 na Assembleia das Nações Unidas - afirmou o porta-voz. A cirurgia de domingo foi a quarta que Bolsonaro precisou ser submetido na região abdominal em função de uma facada que levou em setembro de 2018, durante evento da campanha eleitoral na cidade mineira de Juiz de Fora. No início de setembro, Bolsonaro disse que iria de cadeira de rodas ou de maca. - Eu vou comparecer, porque eu quero falar sobre a Amazônia, mostrar para o mundo com bastante conhecimento, com patriotismo, falar sobre essa área ignorada por tantos governos que me antecederam - disse Bolsonaro. - Uma chance que eu tenho de falar para o mundo sobre a nossa Amazônia. Eu vou deixar essa oportunidade? - acrescentou. Na época, o mandatário também voltou a descrever como “esmola” as ofertas de ajuda financeira de países estrangeiros para a Amazônia. Na semana passada, o presidente já havia chamado de esmola uma ajuda de 20 milhões de dólares para a Amazônia anunciada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, na cúpula do G7. O vice-presidente, Hamilton Mourão, está exercendo interinamente a Presidência. Incêndio em hospital no Rio de Janeiro O presidente Jair Bolsonaro prestou solidariedade às vítimas do incêndio no Hospital Badim, no Rio de Janeiro. Os sentimentos foram expressados pelo porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros. - O presidente declinou a solidariedade aos familiares das vítimas do incêndio ocorrido lá no Rio de Janeiro e coloca o governo federal, observados os aspectos legais, à disposição para ajudar no que for necessário -  disse durante a coletiva de imprensa sobre o estado de saúde de Bolsonaro. Rêgo Barros também passou o desejo do presidente para que sejam feitas “orações” e transmitidos “pensamentos positivos” para os pacientes, as famílias e os que trabalham no resgate e apoio às vítimas.
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