Prontuário eletrônico deve chegar em todas as unidades até 2018

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Publicado Segunda, 17 de Julho de 2017 às 09:11, por: CdB

Além de qualificar o atendimento à população, o prontuário eletrônico é uma tecnologia que permite a economia de recursos

Por Redação, com ACS - de Brasília:

O Ministério da Saúde estabeleceu a meta de, até o fim de 2018, implantar prontuário eletrônico em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Brasil. Atualmente, apenas 35,7% das UBS usam a ferramenta, isto é, cerca de 15,1 mil unidades.

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Ministro da Saúde, Ricardo Barros, destacou meta de informatização do sistema e defendeu aumento salarial de médicos

Além de qualificar o atendimento à população, o prontuário eletrônico é uma tecnologia que permite a economia de recursos. Com ele, o médico tem acesso ao histórico do paciente e, dessa maneira, evitam-se exames duplicados ou consultas repetidas. Assim, o acesso aos dados torna os serviços mais eficientes e aumenta a qualidade do atendimento.

Além disso, já está em curso proposta para implementar a biometria, que ajudará no monitoramento de metas de desempenho, cumprimento de horários e tempo destinado à consulta. “A dificuldade em fazer que o profissional cumpra a jornada de trabalho devida vem acompanhada da sobrecarga de demanda em hospitais”. Destacou o ministro Ricardo Barros.

Aumento salarial

O ministro Ricardo Barros anunciou, na última quinta-feira, mais R$ 1,7 bilhão em investimentos do governo federal para o atendimento à população. Na ocasião, ele defendeu aumento salarial dos médicos das redes municipais de saúde. Como uma das soluções para o desafio da fixação de médicos no SUS. Barros entende que o problema só será enfrentado com uma remuneração adequada aos profissionais.

– Recentemente, abrimos 150 novos cursos de medicina no Brasil. Em pouco tempo teremos oferta de profissionais que só se apresentarão para trabalhar no município se o salário for compatível – afirmou o ministro. Atualmente, a legislação obriga que o teto do servidor municipal seja o salário do prefeito. O que pode ser um impeditivo para contratação.

Mais médicos

O Ministério da Saúde também já negocia com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) a possibilidade de profissionais do Programa Mais Médicos serem contratados diretamente pelos municípios.

Para isso, o município precisa de uma lei própria que autorize a presença do médico do programa de forma direta, se responsabilizando pelo custo. “Essa será uma alternativa para a limitação dos salários. O médico da Opas não é um funcionário da prefeitura e, por isso, não é necessário respeitar o teto”. Esclarece Ricardo Barros.

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