Proteína no prato dos brasileiros torna-se proibitiva

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Publicado Sexta, 16 de Julho de 2021 às 12:18, por: CdB

A tendência, no entanto, é que os aumentos de preços atinja justamente aquelas alternativas das famílias para substituir os produtos bovinos. O frango, os ovos e a carne de porco, segundo analistas de mercado, têm os preços em alta e projetam para uma inflação das proteínas no patamar dos 10% até dezembro deste ano.

Por Redação - de São Paulo
A crise econômica que se acentua, mês após mês, principalmente diante da falta de medidas mais adequadas no combate à pandemia, torna-se ainda mais grave na queda do poder aquisitivo da população. Com o desemprego em alta, o consumo de carne vermelha torna-se proibitivo para os brasileiros.
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Fica ainda mais caro, para os brasileiros, o consumo da carne de boi e, agora, de seus principais substitutos: o frango, os ovos e a carne de porco
A tendência, no entanto, é que os aumentos de preços atinja justamente aquelas alternativas das famílias para substituir os produtos bovinos. O frango, os ovos e a carne de porco, segundo analistas de mercado, têm os preços em alta e projetam para uma inflação das proteínas no patamar dos 10% para este ano. O aumento para esses insumos, previsto para 2021, está muito acima da estimativa para a inflação oficial (IPCA), de 5,9%.

Alimentos

Em relatório divulgado para a mídia conservadora, nesta sexta-feira, a consultoria LCA avalia que a maior alta neste ano continuará sendo no preço da carne bovina (17,6%), seguida pelos produtos de porco (15,1%) e de frango (11,8%). Alternativa às carnes, o valor do ovo de galinha também tende a subir (7,6%). Já a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) prevê um aumento nos preços do frango entre 10% e 15% já no fim de julho e início de agosto. Não bastasse a carestia dos alimentos, luz e combustíveis, entre eles o gás de cozinha, pesam mais no bolso dos brasileiros mais pobres. Essas previsões chegam num momento de queda de popularidade do presidente Jair Bolsonaro, que já reclamou em público do reajuste dos preços da carne, do arroz, do gás de cozinha e da gasolina.
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