Protesto contra mandatário neofascista aguarda encerramento da CPI

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Publicado domingo, 12 de setembro de 2021 as 12:12, por: CdB

Faltam apenas duas semanas para a entrega do relatório da CPI, o que levará a manifestação contra Bolsonaro para o fim de semana, nos dias 2 e 3 de outubro, quando o descontentamento com o presidente da República estará maior, com a notícia de seu indiciamento.

Por Redação, com BdF – de Brasília

Os partidos e movimentos populares da esquerda e centro-esquerda esperam o encerramento da CPI da Covid para marcar a próxima manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A pressão sobre o mandatário será ainda maior e pressionará o Congresso para avançar na abertura de um processo de impedimento, calculam os organizadores.

Manifestação
Está em curso uma escalada golpista contra a democracia que abala os fundamentos da nação

Faltam apenas duas semanas para a entrega do relatório da CPI, o que levará a manifestação contra Bolsonaro para o fim de semana, nos dias 2 e 3 de outubro, quando o descontentamento com o presidente da República estará maior, com a notícia de seu indiciamento.

— O esforço maior da esquerda é tentar fazer uma agenda permanente de ocupação das ruas do país. Nós ainda não batemos o martelo se será o dia 2 ou 3, porque depende dos partidos de oposição; indicamos o dia 2, que é justamente pós o relatório da CPI, que pode ser uma manifestação que sinalizará ao governo os problemas sociais que vive nosso povo — afirmou João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), ao site de notícias Brasil de Fato (BdF).

Responsabilidade

Para o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Pandemia, o texto final do relator tende a imputar crime de responsabilidade ao presidente por conta da gestão da crise gerada pelo coronavírus. Bolsonaro pode ser indiciado, segundo o parlamentar, por charlatanismo, curanderismo e propaganda enganosa.

Para além do relatório, Rodrigues enumera outras pautas, que devem aparecer nos atos.

— Vamos trabalhar nas próximas mobilizações, o preço da luz, do combustível, do gás, o preço dos alimentos e a fome. É importante manter o Fora Bolsonaro na linha de frente, mas tem que estar combinado com os problemas do nosso povo — acrescentou Rodrigues.

A sugestão da data mencionada pelo dirigente do MST já aparecia na nota divulgada pela Campanha Nacional Fora Bolsonaro, na última sexta-feira.

— Em sintonia com os partidos de oposição que se reuniram e apontaram a construção de mobilizações para o início do mês de outubro, indicamos o dia 2 de outubro como data da próxima mobilização por Fora Bolsonaro e Impeachment já — concluiu.

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