Redução de arsenais nucleares só é possível de forma multilateral, diz Rússia

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Publicado Quarta, 28 de Julho de 2021 às 11:18, por: CdB

A Rússia e os EUA realizaram consultas sobre estabilidade estratégica em Genebra nesta quarta-feira. A reunião seguiu o acordo dos presidentes dos dois países em junho, cujo objetivo é lançar um diálogo abrangente sobre estabilidade estratégica.

Por Redação, com Sputnik - de Moscou/Genebra

O diálogo de cibersegurança e controle de arsenais nucleares entre a Rússia e EUA deve se tornar mais regular e abrangente, defende diplomata russo.
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A Rússia e os EUA realizaram consultas sobre estabilidade estratégica
A Rússia espera que o diálogo sobre cibersegurança com os EUA seja discutido com uma agenda mais ampla, disse Sergei Ryabkov, vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia. – Gostaríamos de torná-lo regular se houver uma agenda mais ampla – disse ele aos jornalistas. Ryabkov defendeu a mesma abordagem na questão do controle de arsenais nucleares. Ao mesmo tempo, ele crê que é pouco provável que a China seja incluída nas discussões do Tratado Novo START, assinado pelos EUA e a Rússia em 2010, que limita a posse de armas nucleares pelos dois países. – Eu avalio esta probabilidade como mínima, se não zero – referiu.

Rússia e EUA

A Rússia e os EUA realizaram consultas sobre estabilidade estratégica em Genebra nesta quarta-feira. A reunião seguiu o acordo dos presidentes dos dois países em junho, cujo objetivo é lançar um diálogo abrangente sobre estabilidade estratégica. A delegação da Rússia era chefiada por Sergei Ryabkov, vice-ministro das Relações Exteriores russo, enquanto a delegação dos EUA foi chefiada por Wendy Sherman, vice-secretária de Estado norte-americana. O Departamento de Estado dos EUA descreveu as conversações como "substantivas e profissionais". As partes concordaram em se reunir novamente no final de setembro para discutir a estabilidade estratégica, e há consultas informais planejadas antes disso. A ONU saudou o diálogo estratégico bilateral. – (...) Saudamos qualquer diálogo produtivo entre todos os Estados, mas particularmente entre países-chave como estes dois membros permanentes do Conselho de Segurança (da ONU). Esperamos que estas conversações continuem sendo produtivas – afirmou Farhan Haq, porta-voz adjunto das Nações Unidas, em resposta a um pedido de comentário sobre a questão.  
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