Kiev diz ter abatido bombardeiro russo de longo alcance

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Publicado Sexta, 19 de Abril de 2024 às 14:22, por: CdB

De acordo com as autoridades ucranianas, a aeronave derrubada é de longo alcance e usada para lançar mísseis de cruzeiro contra cidades do país devastado pelo guerra há mais de dois anos.


Por Redação, com ANSA - de Kiev


A Ucrânia anunciou nesta sexta-feira que, pela primeira vez desde a invasão russa em fevereiro de 2022, as suas forças militares abateram um bombardeiro de Moscou.




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Rússia não confirmou ofensiva ucraniana

De acordo com as autoridades ucranianas, a aeronave derrubada é de longo alcance e usada para lançar mísseis de cruzeiro contra cidades do país devastado pelo guerra há mais de dois anos.


"Pela primeira vez, unidades de mísseis antiaéreos da Força Aérea, em cooperação com a inteligência de defesa da Ucrânia, destruíram um bombardeiro estratégico de longo alcance Tu-22M3", anunciaram os militares de Kiev em um comunicado.


O serviço de inteligência militar da Ucrânia também destacou que o impacto no ar ocorreu "a uma distância quase 300 km" de seu país.


Além disso, as forças do presidente Volodymyr Zelensky afirmaram ter abatido 30 dos 36 alvos aéreos russos na noite passada, depois que o Exército russo lançou ao menos 10 mísseis de cruzeiro, 14 drones e 12 mísseis guiados.


– Devido às ações das forças de defesa aérea ucranianas, ocorreram 'avarias' no avião, que o fizeram pegar fogo e cair – escreveu a vice-premiê ucraniana, Iryna Vereshchuk.



Rússia


No entanto, o Ministério da Defesa da Rússia não reconheceu a operação e confirmou apenas que um de seus aviões de longo alcance, um Tupolev Tu-22M3, caiu na região de Stavropol devido a uma falha técnica.


Segundo Moscou, citado pela agência Interfax, um dos quatro tripulantes perdeu a vida no acidente. Outras duas pessoas foram localizadas e a quarta ainda estava desaparecida.


Paralelamente, o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, confirmou que o governo da premiê Giorgia Meloni fará "todo o possível para a proteção aérea da Ucrânia".


– Vemos que isso pode ser feito – garantiu ele em uma coletiva de imprensa no final do G7 em Capri, no sul italiano.






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