Reguladores chineses aprovam jogos da Tencent para celular

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Publicado Quinta, 24 de Janeiro de 2019 às 09:53, por: CdB

Os jogos da Tencent são Wood Joints e Folding Fan, ambos educacionais que ensinam arquitetura e artesanato tradicional da China.

Por Redação, com Reuters - de Pequim/Davos

Reguladores chineses aprovaram dois jogos da Tencent para dispositivos móveis, no primeiro sinal verde para a empresa em quase um ano, embora ainda não haja uma decisão sobre o amplamente aguardado blockbuster PlayerUnknown’s Battlegrounds.
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Tencent recebe aval de regulador chinês para dois jogos para celular
A Administração Estatal de Imprensa, Publicação, Rádio, Filmes e Televisão da China aprovou nesta quinta-feira 95 jogos na quarta lista desde dezembro, incluindo dois da Tencent para celulares e um da NetEase, mostraram dados do governo. Os jogos da Tencent são Wood Joints e Folding Fan, ambos educacionais que ensinam arquitetura e artesanato tradicional da China. Os dois foram anunciados em fevereiro de 2018 em uma tentativa de melhorar a imagem de uma indústria criticada por pais e reguladores por estimular o vício de crianças a videogames, disse Tianyi Gu, analista do mercado de jogos da Newzoo.

Agentes

Analistas e agentes da indústria afirmam que é improvável que os dois jogos tragam muita receita à Tencent, maior empresa do mundo em jogos e principal da Ásia em valor mercado, mas a aprovação é música aos ouvidos mesmo assim, já que a última vez em que jogos foram aprovados foi antes de março de 2018. O hiato prejudicou as ações da Tencent no ano passado. Tencent e NetEase não responderam aos pedidos da Reuters por comentários. A China abriga o maior mercado de videogames do mundo, onde 620 milhões de jogadores gastaram US$ 34,4 bilhões no ano passado, principalmente em jogos para celulares e computador, de acordo com dados da Newzoo.

Huawei mira supremacia em smartphones

A chinesa Huawei Technologies informou nesta quinta-feira que pode tornar-se a maior vendedora de smartphones do mundo neste ano, mesmo sem o mercado norte-americano e com o crescente escrutínio global sobre a companhia. A previsão otimista contrasta com a da líder de mercado Samsung e outras rivais como Apple, que destacaram um enfraquecimento das vendas na China, maior mercado de smartphones, onde a demanda vem desacelerando há tempos e o crescimento econômico encontra-se no ritmo mais baixo em quase três décadas. O anúncio surge num momento em que Estados Unidos e a aliados restringem o acesso da Huawei ao mercado, alegando que seus produtos podem ser usados pela China para espionagem. A Huawei afirma que a alegação é infundada. Enquanto isso, a diretora financeira da companhia, filha do fundador, foi presa no Canadá por violações de sanções dos EUA. A Huawei nega irregularidades. – Nossos clientes tem confiança em nós – disse Richard Yu, diretor da divisão de consumo da Huawei em coletiva de novo produto em Pequim, “São apenas políticos tentando colocar pressão sobre nós”. A fabricante de equipamentos de telecomunicações, incluindo antenas para telefones, reportou salto de 50 %  na receita de negócios ao consumidor no ano passado, para mais de US$ 52 bilhões. A empresa disse que preferia manter o momentum com o lançamento no próximo mês de um smartphone dobrável equipado com a nova quinta geração (5G). O aumento significa que o segmento de negócios ao consumidor respondeu por 48 %  da receita total, contribuindo mais que com as operações da Huawei para provedoras de internet pela primeira vez. – Mesmo sem o mercado norte-americano, seremos número um no mundo – disse Yu said, referindo-se à divisão de smartphones da Huawei, que embarcou 208 milhões de dispositivos no ano passado.

Facebook

A diretora de operações do Facebook, Sheryl Sandberg, afirmou na quarta-feira que a maior rede social do mundo precisa resgatar a confiança do público e que a companhia está investindo bilhões de dólares por ano para melhorar a segurança dos usuários. Sandberg também disse durante o Fórum Econômico Mundial em Davos que o fundador do grupo, Mark Zuckerberg, deveria seguir como presidente-executivo e presidente do conselho de administração do Facebook. A rede social teve um 2018 difícil, atingida por revelações de que a consultoria britânica Cambridge Analytica adquiriu indevidamente dados de milhões de usuários para direcionar propaganda eleitoral.
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