O prefeito destaca que, no município, houve diminuição de 80% nas aglomerações e no trânsito de pessoas na rua e foram abertos 899 leitos para covid-19.
Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro
O pefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, fez umaa reunião nesta sexta-feira com um comitê científico para decidir sobre uma flexibilização, nos próximos dias, do isolamento social no município, imposto pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). A decisão foi tomada depois de um encontro com o presidente Jair Bolsonaro, na quinta.

A ideia é fazer uma reabertura gradual da economia carioca. “Estou submetendo ao meu conselho científico todo o plano que elaborei com os empresários de todos os setores que tiveram paralisação, sobretudo o comércio e parte do setor de serviços, para, diante dos leitos que estamos abrindo e também da diminuição da curva de velocidade de contágio, nós podermos retomar as atividades no Rio”, disse Crivella.
O prefeito destaca que, no município, houve diminuição de 80% nas aglomerações e no trânsito de pessoas na rua e foram abertos 899 leitos para covid-19. O prefeito concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira.
A base digital
Em uma parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, as escolas de samba do Rio de Janeiro vão convocar integrantes das comunidades e seus familiares para responderem o questionário digital lançado, neste mês, para descobrir as subnotificações do novo coronavírus.
O questionário foi elaborado por cientistas da Comissão RJ Ciência no Combate à Covid-19, sob coordenação da Secretaria e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). Disponibilizado pelo link bit.ly/indicarcovid19, o formulário leva apenas 2 minutos para ser respondido e solicita informações sobre contato com infectados, sintomas da covid-19 e a localização dos casos.
O preenchimento não é obrigatório, mas a adesão em massa é de fundamental importância para o avanço de pesquisas e para que o Estado possa agir de forma mais assertiva, com base nos dados que são levantados em tempo real, formando assim, um mapa com os casos de infectados geoposicionados por CEP.
À frente do projeto está a professora Maria Isabel de Castro Souza, subsecretária de Ensino Superior, Pesquisa e Inovação. Segundo ela, o estudo, além de ser primordial para a ação pública mais efetiva, também trabalha a prevenção.
– Quanto maior o número de ações preventivas identificando esses casos que são até então invisíveis, melhor será para o direcionamento do poder público nas medidas em prol da sociedade – disse a subsecretária.
A base digital do levantamento é 100% segura e informações pessoais não serão divulgadas. Quanto maior o número de formulários preenchidos, melhores os resultados para estudos e para a obtenção de um panorama real das subnotificações.