Rio: Justiça aceita denúncia contra policiais acusados de matar aluna dentro de escola

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Publicado Quinta, 10 de Agosto de 2017 às 09:10, por: CdB

De acordo com a denúncia apresentada, os policiais tinham consciência do risco de atingir as pessoas que estavam dentro da escola

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:

A 3ª Vara Criminal do Rio de Janeiro aceitou denúncia contra os policiais militares Fábio Barros Dias e David Gomes Centeno, acusados de fazer os disparos que mataram a adolescente Maria Eduarda Alves da Conceição, 13 anos, em março deste ano. Maria Eduarda estava dentro da escola, quando foi atingida pelos tiros.

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Adolescente Maria Eduarda Alves da Conceição, 13 anos, morta em março deste ano

Segundo o Ministério Público, durante uma operação policial no Morro da Pedreira, por volta das 16h, os dois acusados se posicionaram em frente à Escola Municipal Jornalista Daniel Piza para abordar criminosos que pudessem fugir por aquela rua. A escola funcionava normalmente já que era uma quinta-feira em horário escolar.

Quando criminosos armados chegaram ao muro da escola, fugindo da operação; os policiais, armados com fuzis, atiraram contra eles, na direção da unidade de ensino. Segundo o MP, quatro desses tiros atingiram Maria Eduarda.

De acordo com a denúncia apresentada. Os policiais tinham consciência do risco de atingir as pessoas que estavam dentro da escola.

Acusados de fraudar a Petrobras

A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio negou, por unanimidade, o recurso dos  acusados de favorecer a empresa Odebrecht em licitações fraudulentas. Entre os réus estão o ex-diretor da área internacional da Petrobras Jorge Luiz Zelada e mais sete ex-executivos da empresa investigados pela Operação Lava Jato.

Na ação, Zelada foi denunciado por direcionar o processo licitatório do Plano de Ação de Certificação em Segurança; Meio Ambiente e Saúde da Área Internacional da Petrobras com auxílio de advogado; técnico e engenheiros da empresa, em favor da empreiteira. Resultando na contratação da Odebrecht em setembro de 2010, pelo valor de US$ 825.660.293,73.

Também foram condenados em primeira instância e tiveram o recurso negado pela 1ª Câmara Criminal o ex-empregado da Petrobras João Augusto Rezende Henriques; os engenheiros Aluísio Teles Ferreira Filho; Alexandre Penna Rodrigues e Sócrates José Fernandes Marques da Silva; o advogado Venâncio Pessoa Igrejas Lopes Filho, Rodrigo Zambrotti Pinaud. Além do técnico de inspeção de equipamentos, transferido da Transpetro para a Petrobras exclusivamente para tomar parte na licitação, Ulisses Sobral Calile.

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