Rodrigo Pilha, militante do PT, foi o único dos cinco presos em um ato que estendeu a faixa “Bolsonaro Genocida”, em frente à Esplanada dos Ministérios, a permanecer preso. A faixa carregada durante o protesto continha uma ilustração do chargista Aroeira e se tratava de um desagravo ao chargista, perseguido após fazer um desenho associando Bolsonaro à suástica.
Por Redação, com RBA - de Brasília
O ativista Rodrigo Grassi Cademartori, conhecido como Rodrigo Pilha, deve deixar o regime fechado na tarde desta segunda-feira. De acordo com informações do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), ele vai cumprir regime semiaberto, trabalhando no período da manhã.
— A partir de hoje vamos trabalhar no sentido de conseguir a progressão. Mas primeiro ele precisa iniciar o trabalho externo para trabalharmos a progressão de regime, de semiaberto para o aberto — disse a jornalistas a advogada do ativista Desirée Gonçalves de Sousa.
Preso desde 18 de março, ele denunciou ter sido agredido no Centro de Detenção Provisória (CDP) II de Brasília, onde ficou 14 dias preso, até ser transferido para o Centro de Progressão Penitenciária (CPP), também no Complexo Penitenciário da Papuda.
Nazista
Ele foi o único dos cinco presos em um ato que estendeu a faixa “Bolsonaro Genocida”, em frente à Esplanada dos Ministérios, a permanecer preso. A faixa carregada durante o protesto continha uma ilustração do chargista Aroeira e se tratava de um desagravo ao chargista, perseguido após fazer um desenho associando Bolsonaro à suástica.
O símbolo remete ao regime nazista, responsável por uma política de extermínio de milhões de judeus, negros e comunistas e ciganos. Policias militares, no entanto, reprimiram a manifestação e encaminharam os manifestantes à Superintendência da Polícia Federal, onde foram enquadrados na Lei de Segurança Nacional (LSN).