Rússia e EUA vêm trocando sanções desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro deste ano, e centenas de pessoas já foram afetadas pelas punições que, em sua maioria, vetam a entrada nos territórios nacionais ou congelam ativos existentes em ambas as nações.
Por Redação, com ANSA e Reuters – de Moscou
O governo da Rússia anunciou nesta terça-feira mais um pacote de sanções contra 25 norte-americanos, incluindo Jill e Ashley Biden, mulher e filha do presidente norte-americano, Joe Biden, respectivamente.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, em nota repercutida pela agência estatal de notícias Tass, todos foram punidos por sua “linha russofóbica”.
“A Rússia adicionou 25 norte-americanos na lista como resposta à expansão das sanções dos EUA contra políticos e figuras públicas russos, entre eles, senadores responsáveis por desenvolvimento de políticas russofóbicas, como membros do chamado grupo McFall-Yermak, que vem dando recomendações em restrições contra a Rússia, incluindo membros da família do presidente Joe Biden”, diz o documento.
Rússia e EUA vêm trocando sanções desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro deste ano, e centenas de pessoas já foram afetadas pelas punições que, em sua maioria, vetam a entrada nos territórios nacionais ou congelam ativos existentes em ambas as nações.
Otan
Para o Kremlin, a aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) é um “bloco agressivo” que foi criado para o confronto.
A aliança militar anunciou na segunda-feira um acúmulo maciço de tropas em toda a Europa, destinado a reforçar suas defesas.
Em conversa telefônica com repórteres, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a campanha da Rússia na Ucrânia, que Moscou chama de “operação militar especial”, vai alcançar seus objetivos.