Rússia diz que pode reduzir tráfego do Google caso 'ameaças superem benefícios'

Arquivado em:
Publicado Quinta, 27 de Maio de 2021 às 07:36, por: CdB

O Serviço Federal de Vigilância na Área das Comunicações, Tecnologias da Informação e Mass Media (Roskomnadzor) da Rússia, afirmou que pode aplicar medidas mais sérias contra o Google.

Por Redação, com Sputnik - de Moscou
O Serviço Federal de Vigilância na Área das Comunicações, Tecnologias da Informação e Mass Media (Roskomnadzor) da Rússia, afirmou que pode aplicar medidas mais sérias contra o Google.
google-4.jpg
Governo russo diz que pode reduzir tráfego do Google caso 'ameaças superem benefícios'
Segundo Andrei Lipov, chefe do Roskomnadzor, ainda não há a necessidade de aplicar medidas mais sérias contra o Google, além de multas , mas caso as ameaças da plataforma excedam seus benefícios, uma abordagem mais radical é possível. – Deve haver um equilíbrio em tudo. Se as ameaças que virão de uma determinada rede social excederem os benefícios dessa rede social, medidas mais radicais serão aplicadas a ela. Hoje, acreditamos que já existem multas suficientes – acrescentou Lipov em conversa com repórteres, após ser questionado sobre a possibilidade da agência de desacelerar o tráfego dos serviços do Google.

Serviços do Google na Rússia

Anteriormente, o Roskomnadzor ameaçou diminuir o tráfego para os serviços do Google na Rússia devido à remoção insuficiente de materiais com informações proibidas. A agência enviou mais de 26.000 notificações à administração do Google sobre a necessidade de exclusão desses dados. De acordo com o Roskomnadzor, cerca de 5 mil materiais proibidos não foram removidos do site YouTube, dos quais 3.500 são com apelos ao extremismo. Na terça-feira, um tribunal russo multou o Google em US$ 82 mil (cerca de R$ 430 mil) devido à não exclusão de conteúdo ilegal, segundo informou à Sputnik a assessoria de imprensa do tribunal.
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo