Secretaria de Meio Ambiente embarga área de despejo ilegal de resíduos

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Publicado Quarta, 09 de Fevereiro de 2022 às 10:57, por: CdB

O alvo foi uma área alagada de Mata Atlântica, a 80 metros do Parque Estadual da Pedra Branca, na estrada Boiúna 1.020, na Taquara, Zona Oeste do Rio. O objetivo é combater os aterros ilegais, onde são feitos descartes de resíduos irregulares.

Por Redação, com ACS - de Rio de Janeiro

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, com o apoio da Polícia Militar Ambiental, desencadeou nesta quarta feira, a “Operação Bota-Fora”.
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A área de quatro mil metros quadrados acumula 720 toneladas de detritos
O alvo foi uma área alagada de Mata Atlântica, a 80 metros do Parque Estadual da Pedra Branca, na estrada Boiúna 1.020, na Taquara, Zona Oeste do Rio. O objetivo é combater os aterros ilegais, onde são feitos descartes de resíduos irregulares. A área, de cerca de quatro mil metros quadrados, foi embargada pela Prefeitura. No local eram acumuladas 720 toneladas de detritos, capazes de lotar 144 caçambas de lixo. O sítio operava sem licença municipal e os responsáveis ainda estavam ampliando o local em direção a uma área alagada. O dano ambiental pode ser irreversível. Um caminhão que estava no lugar foi apreendido. Um dos proprietários do terreno, identificado como Ronaldo Ribeiro da Fonseca, e o responsável pela empresa de recolhimento de entulho, Edson Roldão da Silva, foram conduzidos para 32ª DP (Taquara) e responderão por crimes ambientais. O secretário de Meio Ambiente, Eduardo Cavaliere, alertou que os grandes empreendimentos comerciais devem verificar para onde estão enviando seus resíduos. – O condomínio, o supermercado ou a empresa de construção civil tem que certificar se os seus transportadores de resíduos são licenciados pela Prefeitura do Rio e garantir a destinação correta daqueles resíduos. A responsabilidade na gestão é compartilhada. Segundo o coordenador-geral de Defesa Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, José Maurício Padrone, a prática ilegal está também sujeita a multas. – Quem for flagrado nessa prática será responsabilizado por crime ambiental e também está sujeito a medidas administrativas, com multa que varia de R$ 1 mil a R$ 50 mil.  
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