Secretário de Segurança e Exército negam acordo com o tráfico

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Publicado Quarta, 15 de Março de 2006 às 09:32, por: CdB

Nesta quarta-feira, durante entrevista coletiva na sede do Comando Militar do Leste, o general Hélio Macedo, chefe do Estado-Maior do CML, e o secretário de segurança do estado, Marcelo Itagiba, não apresentaram detalhes sobre a forma como o Exército chegou aos dez fuzis e uma pistola roubados no dia 3 de um quartel em São Cristóvão. As armas foram localizadas no início da noite desta terça-feira na trilha de uma mata perto da favela da Rocinha, em São Conrado.

O secretário Marcelo Itagiba repetiu o que já tinha sido dito na véspera pelo comandante militar do Leste, general Domingos Curado, ou seja, que o Exército não faz acordo com traficantes para devolução de armas. Assim, continua em sigilo como foi e de onde partiu a denúncia que permitiu a localização do armamento:

- Vou preservar a minha fonte, porque este é um trabalho de inteligência e a investigação não chegou ao fim - disse Itagiba.

Indagado se não achava estranho o fato de criminosos organizados roubarem as armas e as deixarem juntas num mesmo local para que fossem encontradas, o secretário de Segurança respondeu:

- As armas podem ter sido abandonadas porque ninguém queria ser pego com elas. As armas ainda estavam quentes - afirmou.

Ainda em entrevista a uma rádio do Rio, o relações-públicas do Comando Militar do Leste, coronel Fernando Lemos, explicou que o tráfico vinha tendo prejuízo com as ações das Forças Armadas e por isso os dez fuzis e a pistola apareceram.

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