Secretário testa positivo para coronavírus e pode ter contaminado Bolsonaro

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Publicado Quinta, 12 de Março de 2020 às 11:02, por: CdB

Wajngarten integrou comitiva presidencial que viajou para os Estados Unidos, na companhia de Bolsonaro. O secretário foi submetido ao teste de coronavírus após apresentar sintomas de gripe.

Por Redação - de Brasília
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Wajgarten também esteve próximo do presidente norte-americano, Donald Trump, quando já estava contaminado com o novo coronavírus
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou nesta quinta-feira que o presidente Jair Bolsonaro será monitorado, a partir de agora, para saber se está contaminado com o vírus Sars-CoV-2 e a evolução para a síndrome que já matou mais de 5 mil pessoas, ao redor do mundo. O secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, foi a fonte de transmissão da doença para o presidente. — Todo mundo pode pegar, não tem ninguém imune — disse Mandetta, aos jornalistas Wajngarten integrou comitiva presidencial que viajou para os Estados Unidos, na companhia de Bolsonaro. O secretário foi submetido ao teste de coronavírus após apresentar sintomas de gripe ao retornar da viagem e, segundo o Ministério da Saúde, testou positivo para o organismo. Todos os demais integrantes da comitiva que foi aos EUA também estão sob observação. O assessor fará contraprova para a confirmação final, segundo informações vazadas para a mídia conservadora. Wajngarten esteve próximo do presidente norte-americano, Donald Trump, a menos de um metro de distância, fator decisivo para a transmissão do novo coronavírus. Wejngarten aparece ao lado de Trump em fotos publicadas nas redes sociais, usando um boné “Make Brazil Great Again”.

Observação

Bolsonaro cancelou a agenda oficial nesta quinta-feira e permanece no Palácio da Alvorada, residência oficial do governo. Segundo nota divulgada pelo governo, o serviço médico da Presidência “adotou e está adotando todas as medidas preventivas necessárias para preservar a saúde” de Bolsonaro e da comitiva que o acompanhou em recente viagem oficial aos Estados Unidos. Questionado sobre a notícia, o presidente dos EUA disse que “não estava preocupado”. — Não fizemos nada muito incomum, sentamos um ao lado do outro por algum tempo — disse Trump, a repórteres na Casa Branca. Três outras autoridades acompanharam Bolsonaro durante o jantar com Trump: o ministro da Defesa, Fernando Azevedo; o ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo; e ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno. Eles também estão sob observação médica.
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