Segurança Presente chegará a Laranjeiras

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Publicado Segunda, 27 de Maio de 2019 às 11:12, por: CdB

Para reforçar a segurança em Laranjeiras, serão cerca de 80 agentes por dia, incluindo policiais militares da ativa, da reserva e agentes civis egressos das Forças Armadas.

Por Redação, com ACS - de Rio de Janeiro

O programa Segurança Presente será ampliado para Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, em até dois meses. O anúncio foi feito, pelo governador Wilson Witzel durante reunião com comerciantes e associações de moradores do bairro e o secretário de Governo e Relações Institucionais, Gutemberg de Paula Fonseca.
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O programa Segurança Presente será ampliado para Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, em até dois meses
Para reforçar a segurança em Laranjeiras, serão cerca de 80 agentes por dia, incluindo policiais militares da ativa, da reserva e agentes civis egressos das Forças Armadas. A nova operação seguirá o modelo das já implantadas no Aterro do Flamengo, Lagoa Rodrigo de Freitas, Leblon, Ipanema, Tijuca, Méier, Centro e Lapa, com patrulhamento realizado a pé, em bicicletas, motos e viaturas. As ações também contam com assistentes sociais, que atuam no acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Esse programa é referência em segurança. Por isso, vamos levar o projeto para Laranjeiras para reforçar a segurança de moradores, comerciantes e frequentadores da região. Ampliar o Segurança Presente é uma das minhas metas. No início deste ano, lancei o programa na Tijuca e em Ipanema - afirmou o governador.

Repressão de religiões

O Ministério Público Federal (MPF) cobrou do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, atuação das polícias civil e militar contra os ataques a terreiros de religiões de matriz africana, na Baixada Fluminense. Como noticiou a Agência Brasil, em meados de maio o órgão recebeu a denúncia sobre o fechamento de pelo menos 15 casas a mando do narcotráfico, no município de Duque de Caxias. No ofício enviado na sexta-feira ao Palácio Guanabara, o MPF também pede reunião com o governador. O órgão recebeu a denúncia de que um grupo de criminosos, chefiados por um pastor, circulou pelos terreiros proibindo as festas e atividades. “Nenhuma casa foi destruída e os criminosos não machucaram ninguém. Porém foram taxativos ao proibir atividades dos barracões”, relatou o procurador da República Julio José Araujo, responsável pelo caso e autor do ofício. O MPF tem um inquérito aberto para investigar a intolerância religiosa na Baixada Fluminense, e desde janeiro vem realizando reuniões com o Poder Público, religiosos e adeptos de religiões de matriz africana. O representante do estado é a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.

Direitos Humanos

Informando não ter ainda recebido o ofício do MPF, o Palácio Guanabara enfatizou que o governador acompanha o tema por meio da Secretaria de Direitos Humanos. Durante a semana, Witzel chegou a se reunir com o Conselho Estadual de Promoção da Liberdade Religiosa, formado pela sociedade civil, sendo informado sobre o aumento de casos de intolerância religiosa no estado. Segundo o interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), o babalaô Ivanir dos Santos, os religiosos que tiveram barracões fechados a força, em Caxias não registraram queixas nas delegacias por medo. “Esse tema é emergencial. Os atos têm se repetido na Baixada toda, e estão chegando em Niterói, São Gonçalo, em Campos [dos Goytacazes, no norte fluminense]”, alertou. A repressão às religiões afro-brasileiras não é um problema novo: já em 2013, diário conservador carioca O Globo noticiava que mais da metade das casas de umbanda ou candomblé do Rio sofrera algum tipo de discriminação. No entanto registra-se um agravamento recente, também atribuída à ação dos evangélicos. A intolerância religiosa é considerada crime de ódio, com pena prevista de um a três anos de prisão, mais multa. O governo federal recebe denúncias pelo serviço Disque 100, a ligação é gratuita.
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