Sem PT no governo, bancos agora têm planos para baixar juros

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Publicado Quarta, 14 de Novembro de 2018 às 14:36, por: CdB

Lazari disse que o banco espera que sua carteira de empréstimos cresça em um ritmo mais rápido em 2019 do que este ano, à medida que a economia brasileira acelera. Sua carteira de empréstimos corporativos deve crescer perto de 10% em 2019.

 
Por Redação, com Reuters - de Nova York, NY-EUA
  A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) vai apresentar ao presidente eleito Jair Bolsonaro, quando ele assumir em janeiro, propostas visando reduzir as taxas de juros de empréstimos, disse o presidente-executivo do Bradesco, Octavio de Lazari, em entrevista à agência inglesa de notícias Reuters. Ao longo dos governos petistas, os bancos mantiveram as maiores taxas de juros do planeta.
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Lazari, que preside o Bradesco, foi bem tratado nos governos petistas, mas manteve juros altos
Lazari afirmou que as propostas da Febraban vão incluir reformulação da lei de falências e a redução dos serviços obrigatórios de cartórios que elevam os custos de crédito. O movimento ocorre no momento em que o Banco Central está procurando maneiras de cortar as taxas de juros ao consumidor, que são em média de 260% ao ano para linhas de crédito rotativo, segundo dados do BC. Isso se compara com 6,5% da taxa Selic de referência do país.

Redução

Lazari disse que o banco espera que sua carteira de empréstimos cresça em um ritmo mais rápido em 2019 do que este ano, à medida que a economia brasileira acelera. Sua carteira de empréstimos corporativos deve crescer perto de 10% em 2019, e o crédito para pessoas físicas pode crescer a taxas ainda mais altas, disse ele. O Bradesco espera fechar 150 agências neste ano e outras 150 agências no próximo ano, disse Lazari. Lazari disse que o Bradesco espera que seu banco digital alcance o ponto de equilíbrio até junho. O banco apenas digital tem 500 mil clientes, uma fração dos 24 milhões de correntistas do Bradesco.
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