Na ação, foram utilizados cinco caminhões-baú, onde foram transportadas as 45 estruturas de carrinhos, carroças e triciclos, além de centenas de mercadorias de ambulantes. Todo o material estava armazenado de forma irregular e em condições insalubres, com presença de baratas e grande cheiro de urina no local.
Por Redação, com ACS - de Rio de Janeiro
A Secretaria de Ordem Pública (Seop) realizou, nesta sexta-feira, mais uma operação de fiscalização em um estabelecimento que funciona como depósito clandestino de mercadorias de ambulantes, localizado na Rua Ronald de Carvalho, no bairro de Copacabana.
Na ação, foram utilizados cinco caminhões-baú, onde foram transportadas as 45 estruturas de carrinhos, carroças e triciclos, além de centenas de mercadorias de ambulantes. Todo o material estava armazenado de forma irregular e em condições insalubres, com presença de baratas e grande cheiro de urina no local.
A Vigilância Sanitária interditou o estabelecimento por falta de higiene para a atividade comercial. Técnicos da Defesa Civil também constataram as instalações elétricas em estado precário, o que colocava em risco quem utilizava o local. O laudo de vistoria será encaminhado para o Corpo de Bombeiros do Rio.
– A Seop faz hoje mais uma operação de ordenamento na cidade. Já é o segundo depósito clandestino no ano 2023 que a gente identifica por meio do nosso setor de inteligência e interdita. Depósitos esses que apresentavam condições absolutamente insalubres de armazenamento de carrocinhas, de produtos de alimentação, por exemplo, armazenados em local com odor de urina, com presença de baratas. O nosso trabalho tem foco, obviamente, no ordenamento urbano da cidade, mas também na saúde da população tendo em vista que esses produtos são acondicionados de forma irregular e acabam sendo comercializados nas ruas por esses ambulantes, em grande parte ilegais – salientou o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.
Dezenas de boxes eram alugados
Dezenas de boxes eram alugados para armazenamento de materiais e equipamentos de comerciantes ambulantes e barraqueiros de praia. O valor mensal do aluguel variava de acordo com o volume das mercadorias.
Também participaram da operação, agentes da Guarda Municipal, da Coordenadoria de Controle Urbano, Vigilância Sanitária, Defesa Civil e do Rio+Seguro.
Na outra operação de fiscalização em depósito clandestino, em Copacabana, realizada no dia 13 de janeiro, foram apreendidas cerca de 10 toneladas de materiais diversos como dezenas barraquinhas de cachorro-quente, lanches, bebidas, chapa para preparo de sanduíches com fezes de ratos, além de muito equipamento de ambulantes de praia.