A Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (Serla), através do Núcleo de Operação e Conservação da Lagoa Rodrigo de Freitas, está trabalhando em regime de plantão para evitar a concentração de savelhas mortas. Até agora já foi recolhida uma tonelada da espécie e a oxigenação da lagoa está em bom nível, nada acontecendo com as demais espécies de peixes que nela habitam. A informação é do presidente da Serla, Ícaro Moreno Júnior, que emitiu uma nota oficial para esclarecer a situação da mortandade de peixes ocorrida nos dois últimos dias na Lagoa Rodrigo de Freitas.
Segundo a nota, a savelha é a espécie de peixe mais frágil de todo o sistema da Lagoa Rodrigo de Freitas. Cada fêmea tem a capacidade de gerar 600 mil óvulos. Fecundados, os peixes nascem dois dias depois. A reprodução acelerada, segundo a Serla, é comum nos meses de verão e outono, quando a espécie procura as águas mornas e tranqüilas de lagoas. Durante o inverno, tentam voltar para o mar em grandes cardumes. A mobilização de tantos peixes provoca a ausência de oxigênio na lagoa, problema que é agravado principalmente pela passagem desses cardumes por locais estreitos como o canal da General Garzón.