Sindicatos da Varig aprovam a VarigLog no comando

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Publicado Segunda, 17 de Julho de 2006 às 08:20, por: CdB

Os credores da companhia aérea Varig realizaram nova assembléia nesta segunda-feira na sede da empresa no Aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio de Janeiro. O encontro foi importante porque acontece às vésperas do novo leilão, marcado para quarta-feira, e que deve vender os ativos da empresa, que está sob recuperação judicial. O preço mínimo para a companhia, fixado na proposta da VarigLog, que pretende comprar a empresa, ficou em US$ 24 milhões, ou seja, cerca de R$ 52 milhões. Os detalhes da proposta devem ser discutidos hoje pelos credores.

A Varig mantém até o leilão um plano de emergência que suspendeu temporariamente algumas rotas nacionais e internacionais. Os clientes com passagens compradas para trechos cancelados devem ser acomodados em outros vôos da própria companhia ou de outras.

Apoio dos sindicatos

Os sindicatos dos trabalhadores ligados à Varig conseguiram na Justiça, neste final de semana, o direito de votarem pela aprovação do plano de compra da empresa pela ex-subsidiária VarigLog. Na última assembléia de credores, a empresa Trabalhadores do Grupo Varig (TGV) votou pela categoria por meio de procurações. Com essa decisão, a classe de credores 1 da Varig, composta por seus funcionários, vai aprovar a venda para a VarigLog, informou o presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil da CUT (FENTAC), Celso Klafke.

- Nossa posição, e dos cinco sindicatos que representamos, é de votar à favor da VarigLog. Não estamos satisfeitos, mas é a única que existe - disse Klafke a jornalistas antes do início da assembléia de credores que acontece nesta segunda-feira.

Além dos trabalhadores, votarão na assembléia, os credores das classes 2 (fundo de pensão Aerus e Banco do Brasil ) e 3 (empresas de leasing e estatais). Segundo uma fonte próxima dos credores antecipou na sexta-feira à agência inglesa de notícias Reuters, essas classes irão apoiar a proposta. A VarigLog oferece preço mínimo de US$ 24 milhões pela companhia e a criação de uma nova empresa com até 2 mil funcionários e 13 aviões. Propõe a emissão de debêntures para pagamento de credores.

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