O spam, também conhecido como lixo eletrônico e considerado uma praga que ameaça acabar com a Internet, nasceu há dez anos, quando um casal de advogados do Arizona encheu diversas caixas de e-mail com publicidade, conforme o site “News.com“.
Em 12 de abril de 1994, o advogado Laurence Canter resolveu enviar e-mails com propaganda do escritório de advocacia que dividia com sua então esposa, Martha Siegel, aos membros de vários grupos de notícias.
A tática tirou do sério muitos internautas que responderam a este e-mail não-solicitado com respostas irritadas, mas acabou se tornando efetiva para o casal de advogados, que viu como seu negócio teve lucros entre US$ 100 mil e US$ 200 mil dólares.
Dez anos depois, a “experiência” atingiu proporções gigantescas, com perdas anuais de cerca de US$ 20 bilhões em recursos e tempo gasto sem que tivessem sido encontradas respostas definitivas para o problema.
Gigantes como América Online, Microsoft e Yahoo buscam soluções de caráter técnico, complementares à Can-Spam, primeira lei federal para frear os “spammers”, que entrou em vigor nos Estados Unidos no início deste ano.
A medida tem como principal alvo os e-mails que não incluem remetentes, utilizam endereços falsos e não permitem que o usuário possa ser apagado da lista e deixe de recebê-los.