A polícia identificou o suspeito como Franz Wrousis, um andarilho de 51 anos com ficha criminal, e alertou os moradores que ele ainda pode estar armado e pronto para atacar
Por Redação, com Reuters – de Schaffhausen:
Com a ajuda de cães farejadores, a polícia da Suíça estava à caça de um agressor munido de uma serra elétrica que vive principalmente na floresta nesta terça-feira, um dia depois de ele invadir o escritório de uma seguradora da cidade de Schaffhausen e ferir dois funcionários.
A polícia identificou o suspeito como Franz Wrousis, um andarilho de 51 anos com ficha criminal, e alertou os moradores que ele ainda pode estar armado e pronto para atacar.
Não ficou claro o que pode ter levado o homem a agredir os dois funcionários, um dos quais ficou seriamente ferido. A empresa CSS disse que Wrousis é um cliente.
Dois outros clientes presentes no escritório foram tratados devido ao choque, e uma quinta pessoa ficou ferida durante a reação policial. Disseram autoridades.
As autoridades emitiram um mandado de prisão internacional para o suspeito. A polícia realizou uma busca intensa.
Jornalistas da agência inglesa de notícias Reuters viram um helicóptero da polícia alemã circundando a área. Mas uma porta-voz da polícia de Schaffhausen não quis falar sobre seu papel. Dizendo não querer dar informações úteis ao fugitivo.
– Uma grande parte da fronteira do cantão fica na fronteira alemã, então é por isso que colegas alemães também estão procurando o sujeito – acrescentou.
Cidade medieval
Os escritórios da CSS em Schaffhausen, uma cidade medieval pacata de 36 mil habitantes. Em outros locais permaneceram fechados durante a caçada humana, disse uma porta-voz da empresa.
– Espero que o prendam logo, já que é uma ameaça a outras pessoas, seja aqui ou em outros cantões. Ele tem que ser encontrado e preso – disse o morador Diego Faccani, de 52 anos, que vende roupas e sapatos.
Um homem que se identificou somente como Samuel e que mora na área próxima de onde o carro do suspeito foi encontrado, na noite de segunda-feira. Disse que viu muitas vezes o suspeito, que descreveu como “muito desconectado” e avesso à comunicação.
– A última vez que o vi foi na manhã de domingo, quando levei nosso cachorro para passear. Ele estava parado porque me viu chegando. Ou outra pessoa chegando, e não se mexeu até todo mundo ter se afastado – disse Samuel.
A polícia, que interditou parte de Schaffhausen na segunda-feira, não está mais vasculhando a área florestal onde se acredita que o suspeito estava morando. Mas se espalhou por uma região mais ampla.