Suspeito de matar delegado com requintes de crueldade segue foragido

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Publicado Sábado, 13 de Janeiro de 2018 às 14:07, por: CdB

O secretário Roberto Sá informou que a polícia também está trabalhando para identificar outros envolvidos com o crime.

 
Por Redação - do Rio de Janeiro

 

A Justiça do Rio de Janeiro decretou neste sábado a prisão do suspeito de matar o delegado Fábio Monteiro na tarde passada, na comunidade do Jacarezinho, Zona Norte da cidade. Segundo o secretário estadual de Segurança, Roberto Sá, o suspeito, Wendel Luis Silvestre, já é considerado foragido.

— Já identificamos esse criminoso, ele vai ser preso, Assim como ele, [serão presos] os outros que atentarem contra a vida de agentes públicos e contra a sociedade. A Divisão de Homicídios está empenhada e já tem informações consistentes e uma linha de investigação segura. Mas não vamos entrar em detalhes — disse Sá.

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Wendel Silvestre, suspeito de matar o delegado Fábio Monteiro, segue foragido

O secretário Roberto Sá informou que a polícia também está trabalhando para identificar outros envolvidos com o crime.

Fábio Monteiro, que trabalhava como delegado da Central de Garantias, na Cidade da Polícia, saiu para almoçar e não retornou. Seu corpo foi encontrado na própria tarde no porta-malas de um carro. A polícia acredita que ele tenha sido morto por criminosos do Jacarezinho, favela vizinha à Cidade da Polícia.

Mausoléu

Roberto Sá não confirmou se o delegado foi morto por ter sido reconhecido como um policial.

— Alguns latrocínios são praticados contra cidadãos que estão com o bem, e alguém mata para roubar. Ele era um cidadão policial. Então, a investigação ainda vai, após prender o Wendel e outros criminosos, concluir por que motivo ele foi morto. Nesse momento, a gente não descarta nenhuma hipótese mas ainda não afirma se ele faleceu em virtude de ser policial ou não — afirmou.

O corpo de Fábio foi velado na manhã de hoje na Academia de Polícia (Acadepol), onde ele era professor de direito penal, e foi sepultado às 14h no Mausoléu da Polícia Civil, no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju.

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