Há indícios de que o general Mauro Cesar Lourena Cid, pai de Mauro Cid, tenha usado a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) no esquema de vendas dos presentes recebidos pelo então presidente Bolsonaro.
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Na audiência junto ao STF, Cid confirmou a autenticidade da mensagem de áudio que teria encaminhado “a amigos” em tom de “desabafo”. Ao contrário do que disse nas mensagens, no entanto, o militar também reafirmou ao Supremo da sua decisão de, espontaneamente, delatar os fatos que presenciou.
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Os áudios obtidos pela revista semanal de ultradireita Veja revelam uma conversa entre Mauro Cid e um amigo, na qual Cid afirma estar sendo pressionado a fazer certas alegações durante seu depoimento. Cid, no mesmo diálogo, teria feito acusações diretas à PF e ao ministro do STF Alexandre de Moraes.
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Ministros do STF disseram à jornalista que, à época da inclusão falsa, já estava claro que as Forças Armadas – possivelmente diante da falta de apoio externo – “não autorizariam um golpe de Estado”.
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Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, em diálogo interceptado pela PF com autorização judicial, oferece ao major Rafael Martins de Oliveira cerca de R$ 100 mil para o pagamento de um grupo tático militar, os chamados ‘kids pretos’.
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As declarações do militar, segundo apurou a reportagem do Correio do Brasil, consolidaram pontos decisivos para as investigações relacionadas à vacinação, esquema de venda das joias sauditas; além da trama para o golpe de Estado que tentava impedir a posse do presidente Lula.
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Em prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica, embora ainda receba o soldo e pertença à tropa, Mauro Cid consta na lista de tenentes-coronéis em avaliação durante a temporada de promoções em curso.
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Os investigadores visam obter mais detalhes sobre a organização e realização dos atos golpistas, no 8 de Janeiro, com Bolsonaro, ex-ministros, assessores e militares de altas patentes entre os alvos.
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Trechos da gravação do encontro foram apreendidos pela Polícia Federal (PF), em um computador do ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid.
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A investigação já teria alcançado documentos que comprovam a inserção e exclusão de dados no sistema do Ministério da Saúde e mostram que essas manipulações eram do pleno conhecimento de Bolsonaro.
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