Taxify interrompe operações em Londres após órgão regulador questionar licença

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Publicado Sexta, 08 de Setembro de 2017 às 08:01, por: CdB

A startup da Estônia, que atua em 25 cidades nas partes central e leste da Europa e na África, lançou nesta semana o serviço em Londres

Por Redação, com Reuters - de Londres/Berlim:

A Taxify, rival do serviço de transportes urbanos por aplicativo Uber, interrompeu temporariamente as operações em Londres, após apenas três dias de funcionamento, informou nesta sexta-feira a companhia, com o órgão regulador de transportes na cidade apontando que a mais nova concorrente não conseguiu obter uma licença para operar.

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Presidente-executivo da Taxify, Markus Villig, mostra o aplicativo da companhia em sua sede em Tallinn, Estônia

A startup da Estônia, que atua em 25 cidades nas partes central e leste da Europa e na África, lançou nesta semana o serviço em Londres.

– A Taxify não é uma operadora licenciada em Londres – disse um porta-voz do TfL. “O TfL instruiu a Taxify a parar de aceitar chamados; e a empresa cumpriu a decisão.

A empresa informou que sua plataforma de software para conectar motoristas; e passageiros estava funcionando por meio da City Drive Services, um grupo de contratação de transporte privado licenciado em Londres.

A Taxify ainda disse que cadastrou 3 mil motoristas e 30 mil clientes baixaram o aplicativo de transportes nos três primeiros dias de serviço.

A companhia, que recentemente anunciou ter recebido financiamento da chinesa DiDi Chuxing, disse que suspendeu as operações temporariamente, mas que está ansiosa para solucionar o problema com o TfL.

Facebook

As descobertas iniciais de uma investigação alemã sobre a rede social norte-americana Facebook  com relação a possível abuso de mercado serão anunciadas até o fim do ano. Informou o órgão regulador de questões concorrenciais do país nesta sexta-feira.

A investigação da agência antitruste, que começou em março do ano passado; foi motivada por preocupações de que usuários não estavam sendo apropriadamente informados sobre como o Facebook usava dados pessoais; o que violaria leis de proteção de dados da Alemanha.

O Facebook, que gera receitas com publicidade baseadas em dados das conexões sociais de seus usuários; suas opiniões e atividades online, informou que cumpre com a legislação local.

Órgão regulador

– Eu acho que apresentaremos os primeiros resultados do caso antes do fim deste ano – disse o presidente do órgão regulador, Andreas Mundt; em coletiva de imprensa organizada pela Associação Internacional de Advogados.

Empresas podem ser multadas em até 10 % do volume anual de negócios; se a agência reguladora as considerar culpadas de abuso de posição dominante de mercado. Mas a penalidade máxima jamais foi imposta.

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