O Tottenham Hotspur voltou atrás na decisão de colocar funcionários em licença remunerada pelo governo britânico durante a pandemia de coronavírus em meio a críticas de torcedores.
Por Redação, com Reuters – de Londres
O Tottenham Hotspur voltou atrás na decisão de colocar funcionários em licença remunerada pelo governo britânico durante a pandemia de coronavírus em meio a críticas de torcedores, afirmou o clube da Premier League em comunicado nesta segunda-feira.

O Tottenham tinha imposto um corte salarial de 20% a 550 funcionários que não entram em campo, nos meses de abril e maio, para proteger empregos.
O clube
Mas o clube disse na segunda-feira que apenas os membros do conselho terão reduções salariais e todos os outros funcionários, em período integral, eventual ou licenciados— receberão 100% de seus salários em abril e maio.
– As críticas que o clube recebeu na semana passada foram sentidas com mais intensidade por causa do nosso histórico de bons trabalhos e do nosso enorme senso de responsabilidade de cuidar daqueles que confiam em nós, principalmente localmente – disse o presidente do clube, Daniel Levy.
Grupo de torcedores
O Tottenham Hotspur Supporters ‘Trust, um grupo de torcedores, afirmou que a decisão do clube de usar o programa do governo, em que empregadores podem reivindicar até 80% do salário mensal de funcionários licenciados que recebem até 2.500 libras (US$ 3 mil) por mês, estava prejudicando sua reputação.
O Tottenham informou que equipamentos médicos foram instalados em seu estádio para operar testes de covid-19. O estádio também foi equipado para abrigar os serviços ambulatoriais de mulheres do Hospital North Middlesex, liberando capacidade no hospital para tratar pacientes com sintomas da doença respiratória.
O futebol profissional na Inglaterra está suspenso até 30 de abril. A Premier League disse que a temporada só será retomada quando a situação se estabilizar.