Vale uma explicação. Na Câmara Federal durante a discussão da medida provisória 1.069 que libera a venda de etanol nos postos, o deputado apresentou uma emenda que elimina a necessidade dos frentistas na operação das bombas.
Por João Guilherme Vargas Netto - de São Paulo
Evitemos o parquinho com roda gigante, montanha russa e túnel dos horrores e caminhemos pela pedregosa estrada do dia a dia.Etanol
Vale uma explicação. Na Câmara Federal durante a discussão da medida provisória 1.069 que libera a venda de etanol nos postos, o deputado apresentou uma emenda que elimina a necessidade dos frentistas na operação das bombas. Esta medida, na contramão da urgente e necessária manutenção de empregos, fere de morte a categoria eliminando 500 mil postos de trabalho. No dia 12 de setembro, na Avenida Paulista, aonde o deputado copatrocinava uma manifestação política de oposição a Bolsonaro, os dirigentes sindicais frentistas, com faixas e o presidente da Força Sindical, com a palavra no carro de som, conclamaram o deputado a mudar de posição e exigiram abertura de negociações com ele, para tanto, o que já começou a ocorrer na terça-feira, em Brasília. Mesmo não tendo ainda alcançado o objetivo, a manifestação dos dirigentes sindicais dramatiza a preocupação dos frentistas e sensibiliza a mídia grande, a sociedade e o deputado.João Guilherme Vargas Netto, é consultor sindical de diversas entidades de trabalhadores em São Paulo.
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