Turquia nega ter divulgado gravações que provem a morte de jornalista

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Publicado Sexta, 19 de Outubro de 2018 às 07:40, por: CdB

Desde o desaparecimento de Khashoggi circularam na imprensa várias informações atribuídas a "fontes anônimas do governo turco", que supostamente demonstram que o jornalista foi assassinado no consulado.

Por Redação, com EFE - de Istambul

O governo da Turquia negou nesta sexta-feira ter divulgado gravações mostrando que o jornalista saudita Jamal Khashoggi foi assassinado no consulado da Arábia Saudita em Istambul, onde desapareceu no último dia 2, desmentindo desta forma informações da imprensa turca e internacional.
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Jamal Khashoggi desapareceu no dia 2 deste mês
– Não é verdade que a Turquia tenha entregue gravações de áudio a (secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike) Pompeo, nem a nenhum outro nome do alto escalão dos EUA – disse o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlüt Çavusoglu, em entrevista coletiva na Albânia, informa a agência turca Anadolu. – A Turquia obteve várias informações e indícios da investigação – acrescentou, sem especificar de que tipo. – Os resultados que surgirem, vamos compartilhar com todo o mundo. Não é certo dizer que compartilhamos essas informações com nenhum país – insistiu o ministro. Desde o desaparecimento de Khashoggi circularam na imprensa várias informações atribuídas a "fontes anônimas do governo turco", que supostamente demonstram que o jornalista foi assassinado no consulado. Mas o governo turco não expressou até agora nenhuma avaliação destas hipóteses e pediu para esperar até o fim da investigação, que ainda continua. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na quinta-feira que "certamente" parece que Khashoggi está morto e garantiu que, se isto for confirmado, haverá duras consequências.
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