É de chamar atenção como o modismo faz a cabeça de algumas pessoas, tornando-as incapazes de separar uma coisa da outra.
Há os que insistem, por total desinformação, em querer enfiar televisão e Netflix no mesmo saco, como se existisse total similaridade no campo de atuação das duas. Ao contrário, se existe alguma semelhança, mesmo assim com ressalvas, é no campo do entretenimento, restrito aos filmes e séries, e rigorosamente mais nada além disso.
No caso mais direto da TV aberta, em termos de Brasil, o principal produto desta área é e por muito tempo continuará sendo a imbatível produção de novelas.
Quanto ao mais, jornalismo e esporte, com espaços cada dia mais crescentes nas grades de programação e preferência do público, a TV convencional reinará absoluta até quando desejar.
É bem o caso de se concluir que quem nasceu para Netflix nunca vai chegar à televisão, quanto à recíproca recomenda o bom senso não arriscar.
Reconhecimento
“Os Dez Mandamentos” tem revelado o amadurecimento da Record na produção de novelas, sem repetir erros do passado nos figurinos, continuidade, luz, captação de áudio etc.
A experiência acumulada com a realização de seriados religiosos, verifica-se, está sendo muito importante.
Um exemplo
É de se destacar como a alavanca, quando utilizada de maneira correta, sempre proporciona resultados muito bons na televisão.
A mesma Record fez alterações na sua grade, a partir da estreia de “Os Dez Mandamentos”.
Pois bem…
A novela, na faixa das 20h30, tem oferecido resultados significativos e o próprio “Jornal da Record”, no embalo dela, acusou a sua maior audiência dos últimos quatro anos na edição da última sexta-feira.
Mexer com grade de programação é uma arte. São poucos os especialistas nisso.
Alça de mira
Atende por ninguém menos que Rafaella Santos o novo alvo do “Chega Mais”, dos domingos na Rede TV!, para ser a nova “repórter especial” do programa.
Para quem ainda não ligou o nome à pessoa, trata-se da irmã do Neymar, figura conhecida e respeitada nas rodas do agito. Matheus Mazzafera, se ainda não foi, será um dos encarregados de fazer a cabeça dela.
Politicamente incorreto
Gostar ou não gostar do Gugu é um direito de cada um. Que ele foi um gaiato no navio na história do PCC, de triste recordação, também tem que ser colocada como mais uma verdade absoluta.
Porém, nada disso pode levar alguém a não enxergar os seus méritos. Ou usar de preconceitos idiotas.
Todo mundo queria
Boa parte da imprensa, especialmente programas de televisão, dos mais aos menos qualificados nesses últimos tempos, tentou entrevistas com Suzane von Richthofen, o goleiro Bruno e Andressa Urach.
Esforço não faltou. Mas só ele conseguiu, dando origem a uma verdadeira epidemia de “epicondilite lateral”, também conhecida como forte dor na altura do cotovelo.
Perseguição
Se o Gugu pagou cachê a algum deles ou a todos, como se acusa, até pode ser questionado, mas que essa não é uma prática nova na televisão brasileira, com certeza também não é.
Querendo ou não, ele foi lá e fez, sempre conseguindo uma enorme repercussão. Desde muito tempo não se via ele, Gugu, tão confiante no ar.
Espaço reservado