A União Européia (UE) não precisa temer uma migração em massa de pessoas dos 10 países que se juntarão ao bloco em maio, disse nesta terça-feira uma agência da UE. Além disso, o fluxo das pessoas que acabarem se mudando beneficiará o bloco.
A afirmação da European Training Foundation (ETF) acontece no mês seguinte à Grã-Bretanha ter se aproximado da políticas da maior parte dos outros membros da UE, os quais impuseram barreiras a migrantes dos ex-países comunistas que se integrarão ao bloco em 1o. de maio.
A fundação, com sede em Turim, disse que, embora o desemprego seja alto em muitos desses países, o crescimento econômico e o investimento público em educação tinham sido consideravelmente maiores do que nos atuais 15 países-membros.
Investimentos externos diretos nesses países também deverão crescer ainda mais e serão um outro fator barrando a migração em massa da região. ``Esta é uma situação muito improvável'', disse Peter de Rooij, diretor da ETF.
``Um estudo recente mostra que, porque a migração será amplamente limitada a jovens solteiros e com boa educação, os atuais países-membros se beneficiarão dos fluxos de trabalho.''
Os 10 países que se juntarão à UE têm uma população combinada de cerca de 75 milhões de pessoas, ou um quinto do total das pessoas atualmente vivendo nas fronteiras da UE.