A Uefa (União das Associações Europeias de Futebol) decidiu adiar a 16ª edição da Eurocopa para o ano que vem, devido à pandemia de coronavírus (Covid-19).
Por Redação, com ABr – de Londres/Rio de Janeiro
A Uefa (União das Associações Europeias de Futebol) decidiu adiar a 16ª edição da Eurocopa para o ano que vem, devido à pandemia de coronavírus (Covid-19). O anúncio foi feito pelas redes sociais da Federação Norueguesa de Futebol (Norgegs Fotball Forbunds|).

O torneio, aconteceria inicialmente a partir do dia 12 de junho, teria sido marcado para ocorrer de 11 de junho a 11 de julho de 2021.
A notícia também já foi confirmada pela agência inglesa de notícias Reuters, e alguns jornais esportivos europeus. No entanto, a Uefa ainda não se pronunciou oficialmente.
O adiamento
A deliberação sobre o adiamento foi confirmada após uma reunião entre representantes da Uefa, da Associação Europeia de Clubes (ECA) e de 55 federações associadas.
A 16ª edição da Eurocopa já tinha 20 dos 24 participantes definidos na competição. Haveria ainda neste mês a realização da respescagem com realização de partidas para definir os quatro útimos classificados. As novas datas ainda serão remarcadas pela Uefa.
Conmebol adia Copa América
A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) anunciou na manhã desta terça-feira o adiamento da 47ª edição da Copa América para 2021. Inicialmente a competição estava prevista para ser realizada no período de 12 de junho a 12 de julho na Argentina e na Colômbia. A nova data do torneio já foi definida: acontecerá entre 11 de junho a 11 de julho de 2021.
A decisão foi tomada por conta do avanço da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) por países da América do Sul nos últimos dias.
“Um evento desta magnitude merece que toda a atenção e esforço sejam concentrados em sua organização, uma prioridade que hoje fica em segundo plano para proteger a saúde e a segurança das seleções nacionais, torcedores, mídia e cidades-sede”, afirmou a organização em comunicado.
Contraprova de Jorge Jesus
O Flamengo informou na noite de segunda-feira que a contraprova realizada pelo técnico Jorge Jesus “trouxe resultado inconclusivo” para o novo coronavírus.
Assim, por recomendação do laboratório responsável, “o treinador fará nova coleta de materiais” na manhã da próxima terça.
Algumas horas antes, a equipe carioca informou que Jorge Jesus apresentou resultado positivo “fraco ou inconclusivo” para o novo coronavírus no primeiro teste realizado para detectar a doença. Ele foi o único integrante do departamento de futebol do clube a testar positivo nos exames realizados na última sexta-feira.
O treinador português, de 65 anos, está sob cuidados do departamento médico e apresenta “quadro estável de saúde”, segundo comunicado divulgado pelo Flamengo. O clube destacou que “reitera o compromisso durante a pandemia do coronavírus e anunciou a suspensão dos treinos da equipe profissional e das categorias de base ao menos por uma semana”.
Nas redes sociais o técnico postou um vídeo dizendo estar “normal”. “Sinto-me como há um mês, dois meses, um ano. Não tenho sintoma nenhum mas tenho o teste positivo. Vou ficar de quarentena. Quero agradecer ao carinho dos meus amigos, fãs, seguidores e da nação flamenguista. Penso que mais semana, menos semana, tudo voltará à normalidade. (…) Estou muito confiante”, declarou o técnico.
A descoberta da contaminação de Jesus se dá logo após a revelação da morte de um amigo do técnico pela doença. Trata-se do massagista do clube português Estrela da Amadora, Mário Veríssimo, compatriota do Mister que trabalhou com o treinador rubro-negro por muitos anos. O falecimento de Veríssimo foi o primeiro registrado em Portugal pelo Covid-19.
Após a vitória por 2 a 1 sobre a Portuguesa, no sábado, o comandante pediu orações pelo amigo a quem acreditava, inclusive, já ter falecido por causa da doença. Em entrevista à FlaTV depois da partida, ainda no Maracanã, Jesus pediu a suspensão dos jogos do Campeonato Carioca. “Eu não tinha a sensibilidade do que era isso. Hoje estou percebendo. É preciso pensar aqui no Brasil que não é só nos outros países. É um vírus que aparece facilmente em todo lado. Os jogadores não são super-homens”, disse.
Na segunda, a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) determinou a paralisação do torneio por 15 dias. Em nota, o clube rubro-negro disse que “respeita e se solidariza com o momento delicado e segue acompanhando os desdobramentos e posicionamentos dos governos Federal, Estadual e Municipal”.