O presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, admitiu na última segunda-feira que um erro provocou a morte de cinco camponeses, incluindo um bebê, quando o Exército disparou por tê-los confundido com guerrilheiros, mas defendeu sua política de segurança contra os grupos armados ilegais.
Uribe, acompanhado pelos comandantes das Forças Militares e do Exército, generais Carlos Alberto Ospina e Martín Carreño, viajou até uma zona de camponeses do município de Cajamarca, no departamento de Tolima, a 150 quilômetros a oeste de Bogotá, onde aconteceu o incidente.
- Na noite de sábado foi realizada uma operação especial de perseguição de um grupo das Farc. Nesta operação se disparou de maneira equivocada contra os camponeses que até às 21h transitavam por uma estrada - disse Uribe.
O incidente, que foi condenado pelas Nações Unidas, acontece no momento em que o governo de Uribe busca que o Congresso aprove a regulamentação de um controvertido projeto que autoriza o Exército a realizar capturas, interceptações e registros sem ordem judicial.
Rio de Janeiro, Sexta, 29 de Março de 2024
Uribe admite erro militar em morte de civis
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Publicado Terça, 13 de Abril de 2004 às 02:14, por: CdB
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