Vacina da Pfizer e CoronaVac funcionam contra variante de Manaus, dizem estudos

Arquivado em:
Publicado Terça, 09 de Março de 2021 às 07:25, por: CdB

 

Estudo em laboratório mostra que imunizante teuto-americano consegue neutralizar cepa brasileira do coronavírus. Dados preliminares do Butantan apontam que CoronaVac também é eficaz contra essa versão.

Por Redação, com DW - de Brasília A vacina para a covid-19 da Pfizer-Biontech funciona contra a variante de Manaus do novo coronavírus, mostrou um estudo feito em laboratório e publicado na segunda-feira na revista científica New England Journal of Medicine.
variantemanaus.jpg
A vacina da Pfizer é a única com registro definitivo na Anvisa
Anticorpos presentes no sangue de pessoas que receberam a vacina conseguiram neutralizar uma versão de laboratório do vírus que continha as mesmas mutações existentes na proteína spike da variante de Manaus, conhecida com P.1., segundo o estudo feito por cientistas da Universidade do Texas e das duas empresas. Estudos anteriores mostraram que a vacina da Pfizer-Biontech também consegue neutralizar as variantes britânica e sul-africana do novo coronavírus, apesar de esta última ser capaz de reduzir os anticorpos produzidos. Todas as três novas variantes são mais transmissíveis e mais perigosas do que o vírus original. A vacina da Pfizer é a única com registro definitivo na Anvisa, mas ainda não está sendo usada no Brasil.

CoronaVac também funciona

No Brasil, um estudo preliminar feito pelo Instituto Butantan mostrou que a CoronaVac também é eficaz contra a variante de Manaus do novo coronavírus, noticiou à agência inglesa de notícias Reuters, que ouviu uma pessoa que conhece o estudo. Segundo ela, o estudo foi feito com amostras de sangue de pessoas vacinadas com a CoronaVac e que foram testadas para verificar a eficácia contra a variante P.1. O estudo ainda será ampliado para a obtenção de dados definitivos, noticiou a Folha de S.Paulo. A variante de Manaus, que é mais transmissível, é apontada por especialistas como uma das responsáveis pelo aumento da intensidade da epidemia no Brasil.
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo