A cepa indiana da covid-19, também conhecida como a variante delta, pode estar associada a várias complicações, incluindo deficiência auditiva e coágulos sanguíneos que poderiam levar à gangrena, sintomas que não são normalmente detectados em pacientes com coronavírus.
Por Redação, com Sputnik - de Nova Délhi/Brasília
A cepa indiana da covid-19, também conhecida como a variante delta, pode estar associada a várias complicações, incluindo deficiência auditiva e coágulos sanguíneos que poderiam levar à gangrena, sintomas que não são normalmente detectados em pacientes com coronavírus.
As variantes beta e gama
As variantes beta e gama, detectadas pela primeira vez na África do Sul e no Brasil, respectivamente, mostraram poucas ou nenhumas evidências de desencadear sinais clínicos incomuns, de acordo com um estudo realizado em maio por pesquisadores da Universidade de Nova Gales do Sul (UNSW, na sigla em inglês). Alguns pacientes desenvolveram microtrombos, ou pequenos coágulos sanguíneos, tão graves que eles podem provocar a morte do tecido afetado e, por conseguinte, o desenvolvimento de gangrena, disse Ganesh Manudhane, um cardiologista de Mumbai que já tratou nos últimos dois meses oito pacientes por complicações trombóticas no Hospital Seven Hills. Em dois dos pacientes foi necessária a amputação de dedos ou de um pé. – Vi três a quatro casos ao longo de todo o ano passado, e agora é um paciente por semana – concluiu o cardiologista indiano.Vacina da Pfizer
Nesta sexta-feira, a Anvisa autorizou a indicação da vacina Comirnaty, da Pfizer, para crianças de 12 anos de idade ou mais.
A aprovação da Anvisa ocorreu após a apresentação de estudos desenvolvidos, fora do Brasil, pelo laboratório, indicando a segurança e eficácia da vacina para o grupo relacionado.
"A ampliação foi aprovada após a aprovação de estudos desenvolvidos pelo laboratório que indicam a segurança e eficácia da vacina para este grupo", informou a Anvisa.
Com isso, a vacina Comirnaty se tornou a única entre as vacinas autorizadas no Brasil com indicação para menores de 18 anos.
Com a aprovação da Anvisa, a nova faixa etária para o Brasil passará a ser indicada na bula da vacina.
A Pfizer protocolou no dia 13 de maio o pedido para incluir adolescentes a partir de 12 anos na imunização contra a covid-19.
Nos EUA e na Europa, a Pfizer está testando sua vacina em bebês a partir de seis meses de idade e em crianças com 11 anos ou menos.